Existe vida após a morte? O que a Gnose, com os ensinamentos entregues pelo VM Samael Aun Weor, fala sobre o assunto e seus diversos temas correlacionados, tais como, Alma, Espírito, Reencarnação, Evolução da Alma, Carma etc.? Leiamos a sabedoria entregue por Samael:
Duas coisas vão ao sepulcro: a primeira é o corpo físico, a segunda é a personalidade humana. Esta última, como já dissemos, forma-se durante os primeiros 7 anos da infância e se robustece com as experiências. Às vezes, a personalidade perambula pelo cemitério, outras vezes sai de seu sepulcro quando seus parentes a visitam e levam flores. Mas, pouco a pouco, a personalidade vai se desintegrando. A personalidade é energética e atômica.
A personalidade é perecível. Não existe nenhum amanhã para a personalidade do defunto, ela é mortal. A personalidade não retorna. A personalidade é filha de seu tempo e morre em seu tempo. Dentro de dito fantasma se desenvolve o Ego que retorna, o “eu”, o mim mesmo. Este último é legião de diabos que continuam. É falso nos dividir entre dois “eus”, um de tipo inferior e outro de tipo superior. O “eu” é legião de diabos, que se desenvolvem dentro de nós mesmos, isso é tudo.
A Essência é molecular; a essência, o fantasma do morto, vive normalmente no mundo molecular. Assim, ao morrer, saímos do mundo celular e entramos no mundo molecular, usamos um corpo molecular.
O Livro Tibetano dos Mortos diz textualmente o seguinte: “Ó nobre por nascimento… seu corpo presente, sendo um corpo de desejos, não é um corpo de matéria grosseira, assim agora você tem o poder de atravessar qualquer massa de rochas, colinas, penhascos, terra, casas, e mesmo o Monte Meru, sem encontrar obstáculo… Está agora provido do poder das ações milagrosas que, porém, não é o fruto de nenhum Samadhi, mas, sim, do poder que vem a ti naturalmente…
Você pode, instantaneamente, chegar a qualquer lugar que deseje, tem o poder de chegar ali no tempo em que um homem demoraria para abrir ou fechar a mão. Estes vários poderes de ilusão e de mudança de forma não os deseje, não o deseje”.
A Questão da Morte
Amados discípulos, vou lhes falar do problema da morte. A morte é a Coroa de todos; depois da morte, a alma entra na Luz Astral; quando chega a hora da morte, aproxima-se do leito de morte o Anjo da Morte. Há um coro de anjos da morte. Esse coro está dirigido pelo Planeta Saturno. Cada Anjo da Morte leva um livro. Nesse livro, estão marcados os nomes de todas as almas que têm que desencarnar. Ninguém morre de véspera. O Anjo da Morte não faz a não ser tirar a alma do corpo. A alma está unida ao corpo por meio de um fino cordão celestial de prateado.
O Anjo da Morte rompe esse cordão para que a alma não possa voltar ao corpo. As Almas, depois da morte, veem o Sol como sempre, as nuvens, as estrelas, como sempre, tudo igual. Durante algum tempo, as almas dos mortos não acreditam que morreram. Essas almas veem todas as coisas deste mundo igual a antes; por isso, é que não acreditam que morreram.
As Almas dos mortos vivem na Luz Astral. A Luz Astral é a Luz de todos os encantamentos e feitiços mágicos. A Luz Astral está relacionada com todo o ar; comemo-la, respiramo-la, mas, somente podemos vê-la com os olhos da Alma. As Almas se veem com mesmos vestidos que se viam em vida. Pouco a pouco, vai despertando a consciência dessas almas e, então, vão se dando conta de que já não pertencem a este mundo material de carne e osso.
Para conversar com os mortos, existem vários segredos; em uma habitação, fica o retrato do defunto e, todas as noites, à meia noite, o discípulo entra em seu quarto, põe junto ao retrato os mantimentos que mais o defunto tenha gostado. Serve-lhe em seus mesmos pratos que ele usava; acende-lhe uma vela; chama-o três vezes por seu nome. Senta-se a pessoa junto ao retrato e, em seguida, fica a meditar pessoalmente na vida do defunto, sua história, imaginando-o que era antes etc., até ficar o discípulo adormecido.
Todas as noites pode fazer o discípulo o mesmo experimento à mesma hora, no mesmo quarto, e sentar-se na mesma cadeira e no mesmo lugar, até que o discípulo possa ver o defunto, ouvi-lo e conversar com ele pessoalmente. O importante é que o discípulo consiga adormecer-se em instantes de estar meditando na vida do defunto. Naqueles instantes de estar dormitando, aparecerá o defunto e, então, o discípulo poderá conversar com ele pessoalmente.
Isto não é Espiritismo. Isto é Magia Prática. O importante é que o discípulo tenha muita fé, paciência; muita perseverança; se o discípulo não se cansar, ao fim em qualquer noite, lhe aparece a alma do morto e, então, o discípulo terá o prazer de conversar com o Ser querido que partiu para o Mais Além. O mais importante é vê-lo, ouvi-lo, tocá-lo e apalpá-lo.
No Oriente, há uma cova onde os que querem ver o Buda entram para invocá-lo. Em certa ocasião, um chinês, que queria ver o Buda, entrou na cova e invocou o Buda; mas, o Buda não apareceu. Então, o chinês jurou não voltar a sair da cova até que o Buda lhe aparecesse. Assim, durou o homem vários dias chamando desesperadamente o Buda até que, ao fim, o Buda apareceu na metade da cova cheio de luz e de beleza. Então, Buda benzeu o chinês e este saiu feliz da cova. Com este sistema de invocação, podemos ver os mortos e conversar com eles.
Evolução da Alma Desencarnada
As Almas dos mortos têm que atravessar as esferas da Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Cada um desses planetas está envolto em uma atmosfera Astral.
As Atmosferas astrais se penetram e compenetram mutuamente sem confundir-se. Todas essas atmosferas estão relacionadas com o ar que respiramos.
LUA: Quando a alma entra na esfera Lunar, sente-se muito atraída para o lugar onde se enterra seu corpo, quer atuar exatamente como se tivesse carne e osso. Essas almas se sentam a almoçar e a comer em suas casas e sentem as mesmas necessidades físicas de antes.
MERCÚRIO: Quando a alma entra na atmosfera de Mercúrio, vê que a atmosfera lhe esclarece mais e vê todas as coisas ainda mais belas do que antes. Aquelas almas que, na vida, jamais souberam adaptar-se a todas as circunstâncias da existência, sofrem, então, o inexprimível. Aquelas almas cheias de orgulho e de soberba porque querem que todo mundo as respeite como antes, por seu dinheiro e linhagem, também sofrem demais. Porém, na esfera de Mercúrio, só se respeita às almas por sua santidade e por sua sabedoria. As almas que, na vida, foram humildes, devotas e caridosas, sentem-se ditosas na esfera de Mercúrio.
VÊNUS: Mais tarde, a alma entra na esfera de Vênus. Nessa esfera, as almas se tornam infantis e gozam como menino e jogam no seio da natureza. Na esfera de Vênus, nos tornamos profundamente religiosos e compreendemos que todas as religiões do mundo são pérolas engastadas no fio de ouro da Divindade… Na esfera de Vênus, nos tornamos místicos e gozamos entre os bosques e montanhas da natureza. Somos felizes.
Aquelas almas que jamais tiveram algum estilo religioso, aquelas almas materializadas se sentem ali fora de seu ambiente; como aves em curral alheio; sofrem o inexprimível. Aquelas que foram delirantes e fanáticas em assuntos religiosos, sentem ali imenso remorso por suas más ações porque compreendem o mal que fizeram a outros. Essas almas sofrem o indizível. Algum tempo depois, a alma entra na esfera Solar.
SOL: Nessa esfera, compreendemos a unidade das vidas. Compreendemos que a vida que palpita no coração é a mesma vida que palpita no coração de cada mundo que recorda através dos espaços. Na esfera do Sol, compreendemos o que é a Fraternidade Universal e sentimos que somos uma só grande família humana. Aquelas almas que foram egoístas, sentem, aí na esfera sol, um profundo remorso e um grande sofrimento moral. Essas almas sofrem o remorso de suas más ações. Na esfera solar, vemos, em cada rosto, um irmão.
MARTE: Mais tarde, a alma entra na esfera Marciana. Nessa esfera, sentimos o desejo de nos afastar para sempre das coisas do mundo material. Nessa esfera, vivemos em uma vida de encantamento místico e sentimos a forte influência de Francisco de Assis, de Buda. Aí, sentimos que a vida de cada flor é nossa própria vida. Desejamos, então, nos afastar do mundo material para sempre.
JÚPITER: Mais tarde, a alma entra na esfera do Júpiter. Nessa esfera, compreendemos que a religião que tivemos na terra foi unicamente uma escola pela qual tivemos de passar. Aí, renunciamos já a essa religião da terra e penetramos, então, na Consciência Cósmica.
SATURNO: Nessa vida, a Alma se submerge, muito mais tarde, na esfera de Saturno e, então, flutua deliciosamente entre todas as estrelas do espaço. Visita os distintos mundos e se submerge entre o infinito cheio de músicas inefáveis, de orquestras deliciosas que ressonam entre o coral imenso da Eternidade, onde só reina a verdadeira felicidade do espaço sem limites.
Morte, Personalidade e Alma
Durante o curso da existência, diferentes tipos de energia fluem pelo organismo humano. Cada tipo de energia tem seu próprio sistema de ação; cada tipo de energia se manifesta em seu tempo. Aos quatro meses e meio da concepção, se manifesta a força motriz e muscular. Isto está relacionado com o nascimento da função respiratória e pulmonar. Aos dez meses e meio, o crescimento, com todos seus maravilhosos metabolismos e os tecidos conjuntivos. Entre os dois e os três anos do menino, fecha-se a moleira frontal dos recém-nascidos, ficando, de fato, o sistema cérebro-espinhal perfeitamente formado.
Durante os 7 primeiros anos, forma-se a personalidade humana.
Aos 14 anos, aparece a energia pessoal, fluindo avassaladoramente pelo sistema neurossimpático.
Aos 35 anos, aparece o sexo em sua forma transcendental de emoção criadora. É quando se chega a esta idade que podemos fabricar isso que se chama Alma. O homem normal não tem Alma, melhor dizendo, ainda não é homem nem tem Alma.
O animal intelectual, falsamente chamado homem normal, é uma máquina controlada pela legião do “eu”; este é pluralizado. “Devo ler um livro”, diz a função intelectual; “vou a um jogo de futebol”, diz a função motriz; “tenho fome, não irei a nenhuma parte”, declara a digestão; “prefiro ir aonde esteja uma mulher”, declara o “eu” passional etc. etc.
Todos estes “eus” brigam entre si. O “eu” que hoje jura fidelidade à Gnosis é deslocado por outro que odeia a Gnosis. O “eu” que hoje adora a uma mulher é deslocado depois por outro que a aborrece. Só fabricando Alma estabelecemos um princípio permanente de Consciência dentro de nós mesmos.
Aquele que tem Alma vive consciente depois da morte. A Alma pode ser criada com a acumulação de energias mais sutis que o organismo produz. Sua cristalização se dá através de supremos esforços para fazer-se autoconsciente em forma total e definitiva. Desgraçadamente, o animal intelectual chamado homem, gasta torpemente estas energias em apetites, temores, ira, ódio, inveja, paixões, ciúmes etc.
É urgente criar a vontade consciente, é indispensável submeter todos os nossos pensamentos e atos ao Julgamento Interno. Só assim podemos criar isso que se chama Alma. Precisamos autoconhecermos profundamente para criar Alma.
O Raio da Morte
O Raio da Morte reduz o chamado homem a uma simples essência molecular, assim como uma tonelada de flores pode reduzir-se a uma simples gota de perfume essencial. A energia da morte, por ser tão forte, destrói totalmente o organismo humano. É uma corrente de tamanha alta voltagem, que, inevitavelmente, destrói o organismo humano quando chega a circular por este. Assim como um raio pode despedaçar uma árvore, assim também o Raio da Morte reduz a cinzas o corpo humano; é o único tipo de energia que o organismo não pode resistir.
Esse raio conecta a morte com a concepção; os dois extremos se tocam. Quando a Essência se desprende do velho corpo, sob o impacto terrível do Raio da Morte, produz-se uma tensão elétrica tremenda, semelhante a uma nota-chave, cujo resultado axiomático é o movimento e combinação dos genes determinantes do futuro corpo físico. Assim é como os sutis constituintes do ovo fecundado acomodam-se em disposição correspondente, tendo como base a tensão elétrica e a nota chave da morte.
O Corpo Vital
No organismo humano, existe um corpo termoelétrico magnético. Este é o Corpo Vital. Dito corpo é o assento da vida orgânica. Nenhum organismo poderia viver sem o Corpo Vital. Cada átomo do Corpo Vital penetra dentro de cada átomo do corpo físico para fazê-lo vibrar intensamente. Todos os fenômenos químicos, fisiológicos e biológicos, todo fenômeno de percepção, todo processo metabólico, toda ação das calorias etc., têm sua base no corpo vital. Este corpo é, realmente, a seção superior do corpo físico, é o corpo tetradimensional. No último instante da vida, dito corpo escapa do organismo físico. O Corpo Vital não entra em sepulcro.
O Corpo Vital flutua perto do sepulcro, e vai se desintegrando lentamente conforme o cadáver vai se desintegrando. Ao sepulcro, só entram o cadáver e a personalidade do falecido. O corpo vital tem mais realidade que o corpo físico. Sabemos muito bem que a cada sete anos muda totalmente o corpo físico, e não fica nem um só átomo antigo em dito corpo. Porém, o Corpo Vital não muda.
Em dito corpo estão contidos todos os átomos da infância, adolescência, juventude, maturidade, velhice e decrepitude. O corpo físico pertence ao mundo de três dimensões. O Corpo Vital é o corpo da quarta dimensão.
Os Anjos da Morte
A filosofia materialista diz: “Matéria é aquilo no que se levam a cabo as mudanças chamados movimentos; e movimentos são aquelas mudanças que se levam a cabo na matéria”. Esta é a identidade do desconhecido: X=Y, Y=X. Total, ignorância, círculo vicioso, absurdo.
Realmente, ninguém viu a matéria ou a energia. O ser humano só percebe fenômenos, coisas, formas, imagens, etc., nunca vimos a substância das coisas. A substância dada, não é precisamente matéria, a não ser madeira, cobre, estanho, pedra etc., tampouco vimos jamais, a energia separada do movimento. Jamais vimos a matéria separada das formas e dos objetos.
Um punhado de terra tem uma forma definida, uma estátua tem uma forma definida, o planeta Terra tem uma forma definida etc.
Realmente, a chamada Matéria é um conceito tão abstrato como a beleza, a bondade, o valor ou o trabalho; ninguém é capaz de ver a substância das coisas em si mesmo. Ninguém conhece a “coisa em si”.
Vemos a imagem física de um homem, mas, não vemos a coisa em si do homem. Só desenvolvendo o sentido espacial, podemos ver o corpo em si mesmo, a coisa em si. O espaço é o veículo da mente, e só com o sentido do espaço poderemos apreender a coisa em si; este é o Corpo Vital do homem. Qual seria a coisa em si de uma planta? O Corpo Vital dela. Qual seria a coisa em si de um animal? O Corpo Vital do animal. Qual seria a coisa em si da Terra? A Terra Vital.
O Mundo Vital representa a Terra em si mesmo. Desta Terra Vital depende a vida de todos os organismos. A Terra Vital se acha na quarta dimensão. O ponto em movimento deixa um rastro, esta é a linha. A linha em movimento deixa um rastro, esta é a superfície. A superfície em movimento se converte em sólido; e o sólido em movimento se converte em hipersólido. Realmente, o hipersólido é a coisa em si; o hipersólido pertence à quarta dimensão. Só podemos ver os hipersólidos com o sentido espacial; este, é superior ao sentido temporário. Realmente, o sentido temporário é só a superfície do sentido espacial.
O ponto, ao sair-se de si mesmo, converte-se em linha. A linha, ao sair-se de si mesmo, converte-se na superfície; a superfície, ao sair-se de si mesma, converte-se em sólido. O sólido, saindo-se de si mesmo, com um movimento no espaço, converte-se em hipersólido.
Os hipersólidos estão contidos dentro dos corpos sólidos. Saindo o Corpo Vital dentro um organismo, este se desintegra inevitavelmente. O Corpo Vital pertence à quarta dimensão, e a essência humana à quinta dimensão.
Os anjos que regem os processos da concepção vivem, normalmente, na quarta dimensão, e os que governam a morte vivem na quinta dimensão. Os primeiros conectam ao Ego com o zoosperma, os segundos rompem a conexão que existe entre o Ego e o corpo físico.
Os anjos da Morte são, em si mesmos, homens perfeitos; é muito amarga a perda de um ser querido, e pareceria que os Anjos da Morte fossem muito cruéis. Mas, eles realmente não o são, ainda que isso possa parecer incrível. Os Anjos da Morte trabalham de acordo com a Lei, com suprema sabedoria e muitíssimo amor e caridade. Isto só podemos entender claramente quando nos identificamos com eles no mundo molecular e no mundo eletrônico.
Os Anjos da Vida dão ao ser humano o Corpo Vital para que possa viver. Os Anjos da Morte lhe tiram a vida. Isto o fazem cortando o Cordão de Prata. Dito cordão se liga ao cordão umbilical e é sétuplo em sua interna constituição íntima. Os Anjos da Vida conectam o corpo molecular dos desencarnados com o zoosperma. Assim, estes voltam a ter um novo corpo. Realmente, o Cordão de Prata é o fio da vida que os Anjos da Morte rompem em seu dia e em sua hora de acordo com a Lei do Destino. Este fio maravilhoso pertence às dimensões superiores do espaço e só pode ser visto com o sentido espacial.
Os moribundos veem o Anjo da Morte como uma figura esquelética espectral bastante terrível. Realmente, o que acontece é que este se reveste com o traje que corresponde a seu ofício. Na vida prática, o policial veste seu uniforme, o médico sua bata branca, o juiz sua toga, o sacerdote seu hábito religioso etc. As vestimentas funerais e a esquelética figura dos Anjos da Morte horrorizam aqueles que ainda não despertaram Consciência. Os símbolos funerais dos anjos da morte são: a foice que ceifa vidas, a caveira da morte, o mocho, a coruja etc. Fora de seu trabalho, a aparência dos Anjos da Morte é a de formosos meninos, sublimes donzelas, veneráveis mestres etc.
O Templo dos Anjos da Morte
Os Anjos da Morte estão escalonados em forma de hierarquias. Entre eles há graus e graus, escalas e escalas etc.
Os Anjos da Morte têm seus templos no mundo molecular, também têm suas escolas, palácios e bibliotecas. Ali, na imensidão do grande oceano da vida, existe um palácio funeral onde tem sua morada um dos gênios principais da morte. Seu rosto é como o de uma donzela inefável e seu corpo como o de um varão terrível. Este Ser maravilhoso tem um corpo eletrônico totalmente andrógino. Este Ser é um Andrógino Divino. Sob sua direção trabalham milhares de Anjos da Morte, e em sua biblioteca existem milhares de volumes moleculares onde estão escritos os nomes e dados cármicos de todos aqueles que devem morrer, cada qual em seu dia e em sua hora, de acordo com a Lei do Destino. A ciência da morte é terrivelmente divina.
O animal intelectual, falsamente chamado homem, morre inconscientemente e nasce inconscientemente, e assim, parte cego do berço até o sepulcro sem saber de onde vem ou para onde vai. Quando fabricamos Alma, despertamos Consciência, e, só então, nos fazemos conscientes dos mistérios da vida e da morte.
Todo homem com Alma pode negociar com os Anjos da Morte e desencarnar à vontade, de acordo com suas necessidades. Isto significa poder prolongar a vida, se assim se considerar necessário para realizar ou terminar algum trabalho no mundo físico.
Quem se tem transfigurado no mundo eletrônico, quem já possui um corpo eletrônico por ter fabricado um Espírito, pode mandar nos Anjos da Morte e conservar corpo físico durante milhões de anos. Estes são os grandes salvadores da humanidade, os grandes reitores do mundo. Recordemos o Rei do Mundo, chamado por Ossendowski em seu livro intitulado Bestas, Homens e Deuses. Este grande Ser vive no Agharti e possui um corpo de idade indecifrável. A este grande Ser mencionam antiquíssimas escrituras religiosas.
Recordaremos a Sanat Kummara, o Ancião dos Dias, o grande imolado, o fundador do Colégio de Iniciados da Grande Loja Maçônica Branca. Dito adepto vive no Deserto do Gobi em um oásis solitário. O corpo desse grande Ser tem uma idade de mais de 18 milhões de anos. Em sua companhia reside, no mesmo oásis, um grupo de Adeptos com corpos lemúricos imortais.
Todos esses Adeptos viajam com seu corpo físico entre as dimensões superiores do espaço. Eles têm o poder de se teletransportar com seu corpo físico pela quarta ou quinta dimensão. Todos eles exercem poder sobre os Anjos da Morte. Eles são Adeptos dos mistérios da vida e da morte. Todos eles tiveram de trabalhar com o Grande Arcano.
A muito esperei por este tema. Porem me ficou uma duvida: No Bardo, tenho a impressão que no momento em que os monges tibetanos entoam os cânticos para o desencarnado, estes vão por um atalho afim de Retornarem para uma nova vida (encarnados) em 49 dias: Enquanto que o VM SAW ensina um processo consciente, porém “lento”. Não seria conveniente ao estudantado Gnóstico praticar o Bardo nos funeral? – Se é que o processo ensinado no livro dos mortos tibetanos é 100% real
O Bardo thodol é para todos, não só para os lamas. Esta é uma prática sagrada que visa ajudar o moribundo/desencarnado a tomar consciência maior de que ele desencarnou, é uma espécie de ajuda para a consciência.
Deve ser estudada e praticada por todos, especialmente pelo gnóstico…
Há diversas etapas pelas quais o defunto passa, e estas acontecem num total de 49 dias, a começar pelos 3 dias e meio da “retrospectiva kármica”.
Agradeço sua resposta, pois chegou em boa hora
Tenho uma duvida, que foge muito do tema do texto, mas, por favor, se puderem me responder, quanto as praticas de luz do Saint Germain e dos mestres ascensos da grande fraternidade branca, é confiavel se praticar? Pois há muita gente que diz que quem ensinou essas praticas não foram os mestres verdadeiros e sim magos negros… e como não tenho ainda consciencia para discernir o que é verdadeiro e que é enganação peço ajuda de vocês, que acredito que ja estejam, no minimo, mais conscientes. Obrigada desde ja.
Saint Germain é um grande – e antiquíssimo – Mestre da Fraternidade Branca e merece nossa devoção e respeito.
Não sabemos se todas essas práticas ensinadas por aí são do próprio Mestre Racokzi (ou Saint Germain), por isso, nos abstemos de criticá-las.
A Gnose tem procedimentos e práticas esotéricas muito profundos e práticos que podem ser usados, é só ler os textos do GnosisOnline e ir praticando o que se ensina na literatura gnóstica do VM Samael Aun Weor…
Muito obrigada!
oque aconteceria caso alguém morresse com a kundalini desperta?
Para onde vamos quando morremos? Cada religião diz uma coisa e eu não sei em quem acreditar…
desde já, agradeço!
Diego, se pudermos nos aprofundar nos estudos esotéricos gnósticos, aí sim teremos uma base sólida para interpretar os simbolismos complexos contidos nas religiões de todas as épocas…
Já aconteceu de eu ter consciência de que estava sonhando !! É possível quando eu morrer ter consciência de que eu morri ?? Obrigado!
A resposta é simples: desperte aqui e agora e você continuará desperto após o desencarne.
Obrigado por fazerem menção a cerca deste maravilhoso conteúdo…
Eu porém gostava saber, se alguém quando morre fisicamente e levado para ser congelado na casa mortuária. Será que é aceitável para um gnóstico?
No geral, quando a pessoa desencarna, os Anjos da Morte cortam o cordão energético que liga os corpos internos ao físico, este cordão chama-se ANTAKHARANA.
Algumas culturas enterram seus mortos, outras os mumificam, enquanto outras os cremam.
Nossa opinião é que a cremação é mais propícia, porém, somente após 3,5 dias.
Olá tenho duvida sobre os nomes dos anjos ou Anjo da morte.