O venerável mestre Samael Aun Weor, fundador e líder das instituições gnósticas contemporâneas, tinha especial interesse pelo tema Ufologia. Primeiro, porque Ele, Samael, era um habitante “original” do planeta Marte, ou seja, o seu Ser Divino é proveniente do “planeta vermelho”. E em segundo lugar, Ele reconhecia que a evolução terrestre foi e ainda continua sendo fortemente influenciada pelas civilizações extraterrestres.
O Mestre Samael, graças a seu altíssimo nível espiritual, mantinha contatos astrais e físicos com inúmeros Irmãos do Cosmo, e passaremos ao público essas experiências nos diversos posts da categoria intitulada Ufognose (termo criado pelo jornalista e coordenador do Portal GnosisOnline Ali Onaissi nos três Congressos Ufológicos do Grande ABC, em meados dos anos 1990, para diferenciar a visão gnóstica sobre a ufologia em relação às chamadas “ufologia científica” e “ufologia mística”). Vejamos uma das experiências de Samael Aun Weor com os extraterrestres:
Se me baseasse em meras elucubrações intelectuais, realmente não teria base para afirmar a tese dos mundos habitados por extraterrestres; se me baseasse unicamente em puras concepções intelectuais da Lógica Formal ou da Dialética argumentativa para enfatizar a ideia da possibilidade da existência dos extraterrestres, não passaria de uma teoria a mais, porém, na realidade tenho evidenciado existências dos extraterrestres, conheço-os pessoalmente, “em carne e osso”, e por isso não vejo inconveniente algum em dar testemunho. Se vocês creem, está bem; se aceitam, maravilhoso; se rejeitam é problema de vocês; em todo o caso, darei testemunho…
Um dia não importa qual, encontrando-me na cidade do México, visitei o “Deserto dos Leões”. Queria estar em paz, ainda que por apenas algumas horas; desejava entregar-me à mais serena das reflexões. De repente me senti atraído para um certo lugar do bosque; via ali um espaço entre o arvoredo, não sei porque me ocorreu dirigir-me pessoalmente ao lugar indicado; o certo foi que encontrei uma enorme nave cósmica, sobre um tripé de aço.
Obviamente, confesso que me senti completamente confundido, comovido; o que descobri me deixou absolutamente surpreso… Mas a questão não terminou aí: uma comporta metálica se abriu, e vi um chefe ou capitão; cumprimentei-o e ele respondeu-me em perfeito espanhol… ”Buenos días”, lhe disse, e respondeu-me o Capitão: “Buenos días…” Entre a tripulação vi duas senhoras de idade avançada.
Que idades teriam? Não sei. Inquestionavelmente, teriam idades correspondentes a outros tempos, não ao nosso tempo terrestre… Falei ao capitão, dizendo: “Senhor, gostaria de conhecer o planeta Marte; meu próprio gérmen espiritual, Divino, está relacionado com aquele mundo do espaço infinito (minha Mônada, diríamos, falando ao estilo de Leibnitz, que tanto se ocupou das Mônadas)”…
O Capitão, encarregado da nave, depois de uns minutos, tomou a palavra e perguntou: “A Marte?” “Sim, gostaria de conhecer o planeta Marte, e que vocês me levassem; estou disposto a ir com vocês já, imediatamente; nada pode me reter no planeta Terra.” “Marte? Esse planeta fica logo ali; na verdade está muito próximo (me disse)”.
Mas, ao falar assim, compreendi que meu pedido, ou minha pretensão, havia sido demasiadamente pobre. Eu acreditava haver pedido algo muito grande, mas para que mentir? Meu pedido havia sido na verdade muito pobre… Por certas significações intuitivas, me deram a entender que aquela nave, que me havia parecido tão esplêndida, provinha de uma nave-mãe que havia ficado oculta em órbita da Terra…
Nosso sistema solar, conhecido como “Sistema Solar de ORS”, não era de modo algum desconhecido para aquele capitão, era apenas um dos tantos sistemas solares do inalterável Infinito… Indubitavelmente, encontrava-me ante viajantes intergalácticos, seres que viajam de galáxia em galáxia, indivíduos sábios e conscientes…
“Sou um escritor” – disse-lhes – “e gostaria de ser levado a outros mundos habitados, com o propósito de escrever e dar testemunho fiel à humanidade sobre a existência de outros mundos habitados…” “Sou um HOMEM!”, disse-lhe, “não um simples Animal Intelectual; o pedido que faço a vocês não é por mim, mas pela humanidade em geral. Gostaria de cooperar de alguma forma com a cultura geral do mundo onde vivo…”
Enfim, expus muitos conceitos, mas o capitão mantinha silêncio. Até me agarrei ao tripé de aço, com o propósito de não me desprender dali até que se resolvesse admitir-me dentro da nave e levar-me; mas tudo foi inútil, ele mantinha silêncio… Examinei aquele homem e toda a tripulação: personagens de uma cor de cobre, testa ampla, corpo esbelto, estatura de 1,20 metro, 1,30 ou 1,40, não mais que isso… A tripulação, por fim, sentou sobre uns troncos de madeira que havia no bosque. As mulheres eram duas anciãs veneráveis, e não pude fazer menos do que observar tão estranhas criaturas…
Não pude ver neles a perversidade terrestre. Pude notar cuidadosamente o sentido muito elevado da palavra; não usam descuidadamente a palavra como nós; falam pouco e dizem muito; para eles a palavra é ouro, ouro em pó; somente a usam em casos muito indispensáveis…
Não vi neles cara de assassinos, como as nossas, os terráqueos; tampouco certo aspecto maquiavélico com o qual tanto se adornam em certas filmagens; nessas estranhas criaturas somente brilhavam a sabedoria, o amor e o poder; são Homens, mas Homens de verdade, no sentido mais completo da palavra.
Nenhum deles quis me raptar, ao contrário, lutei demasiado, pedindo-lhes que me levassem; estou seguro de que, se me tivessem concedido tal pedido, de modo algum teriam feito de mim uma “cobaia de laboratório”.
Nós, terráqueos, somos outra coisa: se conseguíssemos capturar um extraterrestre, com certeza este iria para um laboratório, e, quanto à nave, a confiscaríamos e, usando-a como modelo, poderíamos construir muitas outras para bombardear cidades indefesas, conquistar outros mundos à força e fazer diabruras; porque nós, os terráqueos, começando por mim, somos na verdade terrivelmente perversos, e essa é a crua realidade dos fatos! De modo algum venho “lavar minhas mãos” diante de vocês, dizer-lhes que sou “uma ovelha mansa”.
Não, somos todos “cortados pela mesma tesoura”; os defeitos que tenho, vocês também os têm, e vice-versa… Assim, asseguro-lhes que o testemunho que dou sobre aqueles seres é sincero, realmente sincero; não tento de modo algum deformar o testemunho, deformar a verdade.
Por fim, com os tripulantes sentados sobre os troncos de madeira que havia no lugar, uma das mulheres colocou-se de pé e, falando em nome de toda a tripulação, disse: “Se colocamos uma planta que não é aromática junto a outra que o é, a que não é aromática se impregna com o aroma da que é aromática…”
E prosseguiu: “O mesmo acontece nos mundos habitados: mundos que no passado andavam mal, humanidades perversas, pouco a pouco foram se transformando com o aroma, com a vibração dos mundos vizinhos; mas nós, como você vê, acabamos de chegar aqui, a este planeta Terra, e não vemos acontecer o mesmo. Que se passa neste planeta?”
Bem, a pergunta que me haviam feito fora tremenda e eu devia, portanto, dar uma resposta de alta qualidade… Sem refletir muito, mas, isso sim, cuidando muito bem da palavra, disse: “Este planeta é um equívoco dos Deuses…” Mas logo completei, enriquecendo o conceito o melhor que pude, para dizer: “Este é o Carma dos Mundos” (a palavra Carma significa Causa e Efeito, a tal causa corresponde a tal efeito).
A Terra tem causas que a trouxeram à existência e, se essas causas são mais ou menos equivocadas, os efeitos têm de ser equivocados… Ao dizer “Este é o Carma dos mundos”, vi com grande assombro que a anciã que falara assentiu, inclinando com a cabeça, com uma reverência respeitosa; não disse nada, mas simplesmente assentiu. A outra senhora também fez uma vênia respeitosa, e todos da tripulação, em genuflexão moderada, concordaram.
Pensei que iam me puxar as orelhas, pois era terrível dar uma resposta a pessoas que viajam de galáxia em galáxia, um pobre-diabo como eu; mas minha resposta resultou, funcionou, e isso me alegrou… Claro, resolvi tirar o melhor partido daquele assentimento. Disse a mim mesmo: “Bem, este é o momento”. Reiterei meu pedido de ser levado a outro planeta do espaço infinito para dar testemunho às pessoas sobre a realidade dos mundos habitados… “Sou escritor”, disse-lhes, “não é por mim, é pela humanidade; levem-me.”
De nada valeram os pedidos, o silêncio era terrível, por fim o capitão pronunciou uma frase, nada mais que uma, porque falam pouco e dizem muito, essas pessoas falam pouco e dizem muito, esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homens (tinha essa impressão ao conversar com eles)… Obtive uma resposta, e é claro que fiquei satisfeito: “No Caminho iremos vendo”, disse o capitão. Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo.
Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, evasiva; como quando alguém pede, por exemplo, um emprego, e lhe dizem: “Consideraremos quando houver uma vaga” (como que saísse correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de termos fracassado na tentativa…
Mas eu estava falando com extraterrestres: “No caminho iremos vendo…” A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que conduz ao super-homem, à senda “apertada, estreita e difícil”, da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, um Hermes Trimegisto ou um Jesus de Nazaré… Eu sigo esse caminho, portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo…
Deu-me sua mão (direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me, pude observar a certa distância através das árvores, o momento em que a nave decolou, subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído…
Asseguro a vocês que estou dando um testemunho sobre seres que já conquistaram o espaço, sobre os extraterrestres. Vim aqui dizer-lhes a verdade, e nada mais que a verdade; não vim lhes dar falsos testemunhos, porque com isso nada ganharia, tampouco vocês; estaria enganando a mim mesmo e cometeria o crime absurdo de enganar meus semelhantes.
Estou lhes dando testemunho da verdade do que me consta sobre extraterrestres; se vocês creem, maravilhoso, e se não creem, não me importa; se rirem, não faço caso, de qualquer modo. “O que ri do que desconhece”, disse Victor Hugo numa de suas obras, “está a caminho de ser idiota.”
Eu dou meu testemunho, e vocês verão!
Que texto lindo e inspirador. Gostei muito, muito mesmo. Se não for verídico, é um excelente conto. Superpoético. Se for verdade (torço para que seja), converte-se em fonte inspiradora para todos, uma bênção.
Em ambos os casos, o resultado é o mesmo.
No texto, claro que os viajantes sabiam por que a Terra demora a dar um passo pra frente. “Assim caminha a Humanidade: A passos de formiga (lerda) e meio sem vontade” (Lulu Santos).
E nada de grays, monstros deformados, demônios ou aberrações cabeçudas. Eles são lindos.
Origado pelo texto!
A missão Deles é iniciar a próxima Raça Raiz Khoradi…
Nas próximas décadas o trânsito de aeronaves e encontros com OVINIs será muito comum, ainda bem que Eles agora tem habilidades para se desviar de nossas aeronaves.
relato interessante,embora não pareça ser do mestre samael.
É de autoria do próprio VM Samael…
Estranho…….
Pra mim tão usando nome de Samael, como pode estar naquele momento justo um Mestre gnostico, seres evoluídos fazendo perguntas, a pesar da resposta de Carma dos Mundos estar correta pra mim.