Samael e a Maçonaria

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Sabemos que grandes mestres, Iniciados, e até formadores de opinião, como escritores, jornalistas, políticos e líderes sociais se iniciaram no mundo maçônico. A Maçonaria, imbuída de anelos libertários, trabalhou intensamente por rumos mais democráticos ao longo dos séculos. Desde a Idade Média até a Idade Moderna, maçons foram responsáveis por manter a chama da liberdade e dos direitos humanos, e foram os movimentos maçônicos que auxiliaram a Grande Fraternidade Branca (GFB) a estabelecer as sub-raças desta 5ª Raça-Raiz, chamada de Ariana ou Ária.

Simón Bolívar e outros grandes Libertadores das Américas foram Maçons

Tomemos alguns exemplos da influência da Maçonaria na política mundial: derrubada de monarquias na Europa; derrubada da Bastilha na França; independência de todos os países americanos, em destaque EUA (pelos maçons George Washington e Thomas Jefferson) e Brasil (Tiradentes, dom Pedro I, José Bonifácio e outros); independência dos países sul-americanos (pelos maçons San Martín, Sucre, Simón Bolívar, O’Higgins, Túpac Amaru) etc.

Inúmeros Mestres Maçons foram líderes eminentes, tanto do passado quanto atualmente

A Maçonaria tem cumprido, ao longo desses últimos séculos, um grande serviço para o bem da humanidade, e isso merece nossos aplausos, apesar de alguns tropeços quanto a não seguir certos desideratos da GFB. Nos séculos 19 e 20, esta Ordem teve em seu berço diversos mestres, reconhecidos por sua sabedoria e força interior, que entregaram ao mundo obras inestimáveis e ensinamentos profundos. Alguns exemplos desses grandes mestres espirituais: Eliphas Lévi, Leadbeater, Arnold Krumm-Heller, Jorge Adoum, e, o mais destacado de todos, dada a profundidade de sua literatura: Samael Aun Weor.

Jorge Adoum, grande Mestre Maçom e autêntico Mestre da Fraternidade Branca

Este grande líder, Victor Manuel Gómez Rodríguez (cujo nome eterno, esotérico, é Samael Aun Weor), fundador de diversas instituições, foi em sua juventude iniciado em uma ordem maçônica (REAA) na Colômbia, chegando a ser consagrado no grau de “mestre maçom”.

Depois, em suas viagens – juntamente com sua família – pela América Central (como Panamá, El Salvador, Honduras, Guatemala), acabou chegando, finalmente, ao México, residindo até seus últimos dias na capital.

Segundo historiadores gnósticos, a Maçonaria mexicana deu as boas-vindas a esse mestre maçom, dando acolhida não somente à sua família, mas recebendo em suas lojas a Samael Aun Weor como um autêntico Mestre.

Samael esteve trabalhando intensamente dentro da Maçonaria, tentando ensinar o aspecto iniciático, mágico e teúrgico da Obra Maçônica, esquecido já muito tempo, pois sabemos que a grande maioria de seus membros se concentrou unicamente em questões políticas, filantrópicas, sociais.

Samael Aun Weor, grande mestre maçom e autêntico Iluminado e membro da Grande Fraternidade Branca. Kalki Avatar da Era de Aquárius

Dentro das fileiras maçônicas, Samael Aun Weor tentou resgatar os princípios iniciáticos da Maçonaria original, assim como outro personagem misterioso também o tentou, porém sem muito sucesso, o Conde Cagliostro. Esse mestre, Cagliostro, foi discípulo do poderoso Conde de Saint-Germain, autêntico mestre da Santa Loja Branca.

A história de Cagliostro na Europa tem conexão íntima com a Maçonaria. Na França, esse mestre fundou a Ordem Maçônica de Rito Egípcio, onde se aceitavam mulheres (de preferência, eram aceitos homens e mulheres casados) em suas fileiras. O altar dessa ordem maçônica fundada pelo Grande Copta (Cagliostro) era triangular e tinha o nome de Shekinah. Ensinamentos secretos de tantrismo eram ensinados de lábios a ouvido pelo próprio Cagliostro a todos os membros dessa Ordem.

Segundo o Grande Copta, a Maçonaria em si tinha origens atlantes, e depois foi refinada no Antigo Egito, sendo posteriormente influenciada pela cabala rabínica e diversas tradições medievais europeias. Mas que a finalidade de Cagliostro, no campo místico, era resgatar as tradições egípcias da Maçonaria.

Infelizmente, os próprios maçons – além das circunstâncias políticas daquele momento, pré-queda da Bastilha e da realeza francesa – não compreenderam a grandiosidade da obra do Conde Cagliostro e esta foi praticamente destruída, não restando mais do que resquícios hoje em dia.

Grande Mestre Maçom e Ressurrecto. Conseguiu o Elixir da Longevidade

Repito: Samael Aun Weor tentou a todo custo resgatar o lado iniciático e mágico da Augusta Ordem, porém, com o passar do tempo, Ele percebeu que estavam ocorrendo divergências e conflitos, dado que muitos irmãos maçons aceitaram os ensinamentos de Samael e outros não, pois estes queriam que a Maçonaria continuasse a ser tão somente uma ordem de cunho social e político.

Samael na Ordem Maçônica do México

A Maçonaria é muito influente no México, mesmo nos dias atuais. A gigantesca maioria de seus presidentes, governadores e altas autoridade dos poderes constituídos é de maçons. O que poucos sabem é que um dos ritos mais proeminentes do Grande Oriente mexicano é o chamado Rito de Quetzalcóatl, que tenta resgatar as tradições espirituais dos antigos astecas, principal raiz do México moderno. É nas lojas maçônicas que praticam o Rito de Quetzalcóatl que Samael é recepcionado nesse país.

Anos depois, após sentir que cumpriu uma grande missão nas lojas quetzalcoatlianas, Samael se retira e se dedica à construção das instituições gnósticas conhecidas até hoje.

Portanto, exortamos os irmãos maçons a pesquisarem profundamente os ensinamentos, práticas esotéricas, rituais que Samael Aun Weor trouxe ao mundo e que resgatam todos os valores espirituais inerentes à alma humana. Devemos lembrar aos irmãos das diversas ordens maçônicas que todos os ensinamentos da Maçonaria possuem uma origem antiga, muitíssimo anterior à última “reforma maçônica” instituída na Inglaterra em 24 de junho de 1717.

Irmãos Maçons (Grande Oriente do México, Rito de Quetzalcóatl) deram todo apoio ao VM Samael Aun Weor em sua difusão dos ensinamentos sagrados

Temos outro grande mestre, o venerável mestre Jorge Elias Adoum (Mago Jefa), iniciado na Maçonaria equatoriana e depois brasileira, e autor de diversas obras que versam sobre arabismo, tantra, magia, autoconhecimento e iniciação maçônica. Alguns títulos que recomendamos: Adonai, O Povo das 1001 Noites e Coleção Esta É a Maçonaria, entre outros.

O dr. Adoum ensinava que a Maçonaria não é uma salada russa, como detratores divulgam contra a Ordem Sublime. Na realidade, a Maçonaria, assim como a Gnose moderna, bebeu de diversas fontes esotéricas, cujas origens remontam não só ao Egito, mas, quiçá, da Atlântida e mesmo da mítica Lemúria.

O mestre Adoum ainda explica em seus livros que a Maçonaria é tão antiga quanto as estrelas do céu. Cabe aos irmãos da augusta ordem resgatarem esse lado autenticamente iniciático, para que que eles possam conduzir a humanidade rumo a uma verdadeira Idade de Ouro.

O famoso ator mexicano Mario Moreno, o Cantinflas (2º a partir da esquerda) era maçom e grande simpatizante da Gnose e amigo de Samael Aun Weor

Samael Tece Comentários Sobre Alguns Aspectos da Maçonaria

Eu também sou um Mestre Maçom, oficialmente, digamos, reconhecido, ok? Porém, em nome da verdade, digo a vocês que eu não voltei mais a essas oficinas maçônicas.

Porque quando eu chegava a trabalhar, eles se dividiam… eles se dividiam, terminavam divididos em dois bandos, e, por último, as Lojas se acabavam, terminavam, tinham de ser fechadas.

Formavam-se grandes borrascas: alguns ficavam comigo e outros contra mim, e isso terminava dividido em dois bandos. Ou seja, a coisa ficava até perigosa. Conclusão: melhor não voltar. Ponto final e que aí morra.

É lamentável, pois, que os Irmãos Maçons não saibam mais de nada. Até a letra “G” está posta aí, da Gnosis. No triângulo está o “G” de Gnosis, significa Gnosis, porém, eles não sabem.

A Iniciação é magnífica, a Iniciação do grau de Mestre é formidável: metem-no em um ataúde simbólico, significando que para chegar a ser Mestre tem de morrer em si mesmo.

Aí o têm num ataúde de madeira, toda a Loja vestida de negro e tudo o mais… e logo o sacam de lá e a cerimônia… Bem, ocorre que, tudo isso é simbólico, diz tudo!

Porém, vejamos quem é que sabe disso tudo… Ninguém, ninguém… Nada! O que é que se fala em Loja? De política cansativa, aborrecedora, coisas que não têm nenhum valor… Não sabem nada. Eles não têm, digamos, o conhecimento das Iniciações.

As Saudações: Há saudações que pertencem a Tradições Esotéricas, e há outras que nem eles mesmos as entendem.

Eu, sobre Maçonaria, conheço tudo isso, e posso lhes dizer, em nome da Verdade, que eles já perderam a Tradição Esotérica.

A verdadeira Maçonaria foi a que existiu no Egito, a que existiu em Jerusalém… aí, sim, houve Maçonaria, a Maçonaria dos Grandes Mistérios…

Dentro das fileiras maçônicas, Samael fez amizade com homens poderosos e famosos, como José López Portillo (foto acima), ex-presidente do México e autor do livro Quetzalcóatl

A Iniciação Maçônica é, pois, muito boa, eu não digo que não, ela é formidável, não? Quando entra quem tem de entrar, pois recebe a Iniciação Maçônica.

Depois de tão tremenda Iniciação, então depois se aguarda algo grandioso, não é?

Uma Iniciação dessa grandiosidade, pois, é como para se pensar que o que se vai receber depois são puros grãos de ouro de pura Sabedoria.

E a pessoa então vê que depois de tão tremenda Iniciação, o único que recebe é… que se encontra com política local, coisas assim, com comunismo…

Ficha de Inscrição de Mario Moreno, Cantinflas, no Grau de Aprendiz, na Resp.’. Loja Chilam Balam, Gran Logia del Valle de México, em 1942

 

Samael e Sua Iniciação Maçônica no Antigo Egito

(Samael Aun Weor – Diálogos com um Discípulo) No velho Egito, existiu uma tremenda Sabedoria netuniano-amentina, que veio do continente da Atlântida. Eu tive corpo no Egito, corpo que ainda conservo. Se dissessem a mim: “Tu morreste no Egito”, eu diria: “No Egito eu nasci, mas no Egito não morri”, eu conservo meu corpo físico ainda.

De forma que conheço perfeitamente todos os Grandes Mistérios Egípcios. Quando cheguei ao Egito, ou seja, quando fui tomar corpo por lá, eu estava ainda… eu vinha de “capa caída”…

Eu estive reencarnado na terra sagrada dos faraós durante a dinastia do faraó Quéfren*. Conheci a fundo os antigos Mistérios do Egito secreto, e em verdade vos digo que jamais pude esquecê-los.

(*Nota do Editor: O faraó Quéfren, ou Khafra, era filho do faraó Quéops e quarto rei da IV dinastia. Reinou entre 2520 e 2494 a.C.)

O mandil sempre foi usado, até mesmo entre os maçons do Antigo Egito

Nestes precisos instantes vêm à minha memória acontecimentos maravilhosos. Uma tarde qualquer, não importa qual, caminhando lentamente pelas areias do deserto, sob os ardentes raios do sol tropical, atravessei como um sonâmbulo uma rua misteriosa de esfinges milenares, ante a mirada exótica de uma tribo nômade que, de suas tendas, me observavam.

À sombra veneranda de uma antiquíssima pirâmide, tive de me recostar em um momento para descansar e arrumar, com paciência, as correias de uma de minhas sandálias. Depois, diligente, busquei com ânsia a augusta entrada; anelava retornar ao Caminho Reto.

O Guardião, como sempre, estava no Umbral do Mistério. Impossível esquecer aquela figura hierática de rosto de bronze e salientes pômulos.

Esse homem era um colosso… Em sua destra empunhava com heroísmo a terrível espada, seu continente era todo formidável e não há dúvida de que usava com pleno direito o Mandil Maçônico.

Querendo voltar ao Caminho… Cheguei a uma rua de esfinges (por certo eu já falava dessa rua das esfinges, e faz pouco tempo que a descobriram). Esfinges brancas e negras, assim, formando uma avenida.

Na parte alta havia, assim, uma subida de areia, um montículo de areia, e por ali havia algumas tribos nômades. Passei diante dessas tribos, atravessei a avenida das esfinges milenares e cheguei ante a pirâmide de Quéfren.

À sombra dessa pirâmide… e ante a grande porta encontrei esse Guardião armado com a espada flamígera… e com seu mandil (essa, sim, era a Maçonaria Esotérica), um mandil Maçônico… Ele me diz:

– O que queres?
– Eu sou Shu, o suplicante genuflexo que venho cego em busca da Luz!

– O que desejas, o que mais queres?
– Luz!

Muito longo seria transcrever aqui, dentro do marco deste capítulo, todo o já consabido exame verbal.

Então, ele me agarrou assim, de uma braçada, e fez girar uma porta enorme de pedra que ressoou com a nota Dó. E assim, bruscamente, me jogou dentro, lá para dentro.

De uma forma que eu qualifico como violenta, foi-me despojado de todo objeto metálico e até das sandálias e da túnica. O mais interessante foi aquele instante em que aquele hercúleo homem me tomou pela mão para me jogar para dentro do Santuário…

Inolvidáveis foram aqueles instantes em que a pesada porta girou sobre seus gonzos de aço, produzindo esse Dó misterioso do velho Egito.

Ao entrar, encontrei-me sobre um quadrado de lousas brancas e negras. Então, já lá dentro, submeteram-me à Prova…

A Prova do Irmão Terrível, como hoje se passa na Maçonaria, é simbólica. Era mais terrível a Prova do Irmão Terrível* lá no Egito, porque Ele era invocado…

(*Nota do Editor: o termo Irmão Terrível é o mesmo Guardião do Umbral da tradição gnóstico-rosa-cruz.)

O que aconteceu depois, o encontro macabro com o Irmão Terrível, as Provas do Fogo, do Ar, da Água e da Terra, podem ser encontrados por qualquer Iluminado nas Memórias da Natureza.

Na Prova do Fogo tive de controlar a mim mesmo o melhor que pude, quando atravessei um salão em chamas; o piso estava cheio de vigas de aço acesas ao vermelho vivo: muito estreito era o passo entre aqueles tirantes de ferro ardente, havia apenas espaço para pôr os pés. Por aqueles tempos muitos aspirantes pereceram nesse esforço.

Ainda recordo com horror aquela argola encravada na rocha; ao fundo se via, tenebroso, o horripilante precipício. Sem embargo, saí vitorioso na Prova do Ar; ali onde outros pereceram, eu triunfei…

Já se passaram muitos séculos e ainda não pude esquecer, apesar da poeira de tantos anos, aqueles crocodilos sagrados do lago; se não fosse pelas conjurações mágicas, teria sido devorado pelos répteis, como sempre ocorreu a muitos aspirantes…

Inumeráveis desditados foram triturados e quebrantados pelas rochas na Prova da Terra, mas eu triunfei e vi com indiferença duas massas que ameaçavam minha existência, errando-se sobre mim como para me reduzir a poeira cósmica. Certamente, eu não sou mais do que um mísero verme do lodo da terra, porém saí vitorioso.

Assim, em verdade, foi como retornei ao Sendeiro da Revolução da Consciência, depois de ter sofrido muito.

Fui recebido no Colégio Iniciático, vestiram-me solenemente com a túnica de linho branco dos Sacerdotes de Ísis, e no peito me foi colocada a cruz Tau egípcia.

Um sopor de eternidade pesa sobre os antiquíssimos mistérios da Esfinge do deserto, e as almas do Amenti anelam uma nova manifestação netuniano-amentina.

Reflexos das Provas na Vida Cotidiana

Muitas vezes se crê encontrar uma dita em algum lar que forma, e tampouco se é feliz nesse lar: sofre, chora e é infeliz; ou nasce ou morre e tem de sofrer, e essa dita não a tem, e não a acha.

Incapaz ante a Lei do Destino, indefesos como estamos, ineptos para poder fazer algo que nos torne ditosos… Reconhecer tudo isso…

Sob essas circunstâncias, me parece que o melhor é trabalhar para “morrer” (isso é o básico), para deixar de “existir”, para destruir isso, essa miséria que carregamos dentro. Em Alquimia se diz: “Destruir o Mercúrio Seco, eliminar o Mercúrio Seco”.

Quanto a Graus, Iniciações, estas são coisas do Espírito, são coisas íntimas que o Ser vai passando, que o Ser vai vivendo, que o Ser… Então, não devemos cobiçar Iniciações, Graus… O que é básico para nós é eliminar a miséria interior que carregamos, isso sim é fundamental.

Se procedemos assim, inquestionavelmente virão as distintas Revalorizações do Ser, e é isso o que conta. Assim, pois, as distintas Revalorizações do Ser somente se conseguem à base de Trabalhos Conscientes e Sofrimentos Voluntários.

O que nos interessa é, precisamente, Morrer para Ser. São belas as Revalorizações do Ser! Mas não se poderia conseguir senão “morrendo em si mesmos”, aqui e agora. À medida que vamos eliminando a miséria interior que carregamos, nosso Ser vai passando por distintas Revalorizações, e isso é fundamental.

Não importa que nome deem a essas Revalorizações… que as chamem “Graus”, que as chamem “Iniciações”, isso não interessa; somente nos interessa saber que as Revalorizações do Ser são possíveis quando, de verdade, se dedica a eliminar a miséria interior que se carrega.

Assim, sim, é possível conseguirmos as Revalorizações verdadeiras do Ser.

Obviamente, se quisermos mudar, devemos nos tornar, de verdade, um “observador competente”, aprendermos a observarmos a nós mesmos. Porque se não se observa a si mesmo, qualquer possibilidade de mudança se torna impossível. Porém, se a pessoa se observa si mesmo, de momento em momento, vai descobrindo, naturalmente, seus próprios erros. Ou seja, vai se autodescobrindo. E em cada autodescoberta existe autorrevelação.

Assim, portanto, conseguir o autodescobrimento é básico para a autorrevelação. Quando o indivíduo se divide entre Observador e Observado, entre uma parte que observa e outra parte que é observada, vai bem: descobre qualquer erro em um momento dado.

Vejamos uma situação, digamos, de luxúria: se veio a excitação, já é suficiente como para que a pessoa observe a si mesma e se dê conta de que possui o Eu da Luxúria. Quanto à forma como se processa esse Eu dentro de nós, é questão de observação: como se manifesta no intelecto; de que forma se manifesta esse Eu da Luxúria no coração; qual é seu modo de expressão através dos Centros Motor, Instintivo e Sexual. Deve-se conhecer todos os seus modos, todos os seus manejos.

Uma vez conhecidos, pois deverá ser Julgado matematicamente. Muito mais tarde, se procederá à Eliminação. Para isso terá de apelar a um Poder superior à mente.

(Para descobrir e trabalhar com esse Poder Superior à Mente, os Irmãos Maçons precisarão pesquisar séria e profundamente os estudos gnósticos.)

Runa Not, Prática Mágica na Maçonaria Esotérica

(Samael Aun Weor – Tratado de Magia RúnicaVamos ensinar a Runa Not. Na Maçonaria, só se ensina esse símbolo aos Mestres, jamais para os Aprendizes.

Lembremo-nos do signo de socorro do Terceiro Grau, ou seja, do de Mestre. Colocam-se as mãos entrelaçadas sobre a cabeça à altura da fronte, com as palmas para fora, pronunciando ao mesmo tempo: “A mim, Filhos da Viúva!” Em hebraico: “Elai B’ne al Manah!

A esse grito devem concorrer para socorrer ao Irmão em desgraça. Todos os maçons devem prestar-lhe sua proteção em todos os casos e circunstâncias da vida.

Na Maçonaria se pratica a Runa Not com a cabeça, e esta foi e será sempre um SOS, um signo de socorro.

Not, em si mesma, significa de fato “Perigo”, porém é óbvio que dentro da própria Runa está o poder de escapar inteligentemente.

Aqueles que transitarem pela Senda do Fio da Navalha são combatidos incessantemente pelos Tenebrosos, sofrem o indizível, porém, podem e devem se defender com a Runa Not.

Com a Runa Not podemos implorar auxílio, pedir a Anúbis e seus 42 Juízes do Karma para que aceitem negociações.

Não devemos nos queixar do Karma, este é negociável. Quem tiver “capital” de boas obras pode pagar sem necessidade de dor.

(Autor: Ali Onaissi, jornalista e escritor. Você tem algum questionamento acerca desse post? Escreva-nos. E-mail: [email protected]).

1 COMENTÁRIO

  1. A maçonaria da atualidade está infestada de ego e falsidade, são víboras que se juntam para sacrificar a humanidade, estão a serviço do grande demônio caído da loja negra e nem sabem que não sabem. A maçônaria da atualidade é o antro da prostiuição e blasfêmia. Transformaram todos os membros em demônios caídos aqui na Terra. ( o próprio Samael já mencionava essa decadência da maçonaria)

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