A paz e a lei do Trogo

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Mussolini disse: “A Paz é um ramo de oliveira que pende do fio de 11 milhões de baionetas”.

Assim falam os personagens das sombras, os perversos, os malvados, e assim falou o perverso Mussolini, o duce.

Aquilo que as gentes chamam de Paz é a antítese da Guerra. Aquilo que as gentes chamam de Guerra é a Antítese da Paz.

A verdade não se encontra no dualismo conceitual, há que se passar mais além da polaridade da mente se quisermos achar a verdade, necessitamos chegar à Grande Síntese.

A chamada Paz não é mais que uma época de preparação para a Guerra, e esta, por sua vez, é uma época de preparação para a Paz.

Paz e Guerra são uma mesma forma mental com um polo positivo e outro negativo. A Síntese está mais além dos Opostos da Filosofia, na Síntese e somente na Síntese podemos achar a verdadeira Paz.

É absurdo chamar Paz à época de preparação para a Guerra, desgraçadamente assim pensam as gentes, por falta de Sintetismo Conceitual.

A Paz é uma substância atômica que emana das entranhas do Absoluto

Esta substância atômica é completamente desconhecida pelos “tontos cientistas”. É impossível possuir dentro de nossa psique esse tipo de substância atômica enquanto existir dentro de nós o Eu Psicológico.

Dentro do Eu temos todos os fatores que produzem guerra, esses fatores são conhecidos como crueldade, egoísmo, cobiça, ambição, ódio, astúcia etc.

No drama espetacular da guerra exibem-se todos os fatores destrutivos que levamos dentro. Agora, por estes tempos de Guerra Fria (que, muito prontamente, se tornará “Quente”), todo aquele que quiser se tornar famoso se converte em paladino da Paz, esta é uma nova forma de fazer-se famoso.

A Paz não é questão de propaganda ou de paladinos com Prêmio Nobel, a Paz é uma substância atômica que tenha dentro de sua psique os fatores psicológicos que produzem guerra pode possuir.

O egoísmo individual converte-se em egoísmo coletivo. A cobiça individual converte-se em cobiça coletiva e o ódio individual se transforma em ódio coletivo. Assim é que vêm as guerras, a luta pelos monopólios, a ambição destrutiva, as ânsias de conquista etc.

Existe no mundo a Lei de Manutenção Recíproca de Todo o Existente, nossas vidas servem para manter algo grande ou pequeno no mundo, esta Lei foi conhecida pelos sábios antigos como o Processo Trogo-Autoegocrático Cósmico Comum.

As Guerras existem graças a que não sabemos manipular inteligentemente esta grande Lei da alimentação recíproca de todo o existente. Realmente, é impossível manejar esta Grande Lei enquanto tenhamos dentro de nossa psique todos os fatores psicológicos que produzem Guerra.

A Natureza nos deu a vida, porém temos de pagá-la muito caro. Nós nos alimentamos da Natureza, porém, Ela se alimenta de nós.

O Askokin

Os velhos sábios asiáticos descobriram dentro da psique de todo indivíduo duas substâncias sagradas que eles denominaram Abrustdonis e Helkdonis. Diziam os velhos sábios que transmutando inteligentemente essas duas substâncias metafísicas, liberava-se uma vivificante substância sagrada chamada Askokin.

O Askokin é a substância com a qual a Grande Natureza se alimenta. A Mãe Natura nos dá a vida, porém, Ela a cobra bem caro, Ela exige Askokin, e se não o damos voluntariamente, Ela o arrebata à força por meio de Grandes Guerras.

Se dentro de nós, dentro de cada um, não existissem os fatores destrutivos que produzem Guerra, a Mãe Natura não necessitaria utilizar esse sistema destrutivo para nos arrebatar seu Sagrado Alimento. Dissolvendo o Eu Psicológico, estabelece-se dentro de nós um Centro Permanente de Consciência Iluminada, aí então liberamos o sagrado Askokin através do Reto Pensar, do Reto Sentir e do Reto Obrar. Desgraçadamente, os modernos políticos não aceitam essas coisas dos antigos, e os tontos cientistas desta época de sabichonices são como o burro que só crê no pasto porque o vê.

Guerra em nome da Paz

A ONU e a antiga Liga de Genebra, no famoso problema da paz, resultaram num fracassso! A ONU, o organismo da Paz, faz guerras, bombardeia cidades indefesas como ficou demonstrado no Congo africano. É ridículo, espantosamente ridículo, fazer Guerra em nome da Paz.

Fazem uns quantos séculos que se fundou na cidade asiática chamada Mousolópolis, uma espécie de ONU ou de Liga de Genebra com muito boas intenções. O nome dessa Sociedade foi: A Terra É Igualmente Livre para Todos. A mencionada Sociedade esteve composta por uma assembleia de sábios iluminados, todo um conselho de Veneráveis Anciães.

A mencionada sociedade foi dissolvida quando certo filósofo delineou o problema da Lei de Imantação Recíproca de Todo o Existente. Antes de dita augusta Sociedade ser dissolvida, estabeleceu-se o sistema de sacrifícios de animais para liberar o Askokin, tão necessário para a Natureza. O Askokin dos animais pode ser alimento magnífico para a Natura, o Askokin dos animais é liberado com os sagrados sacrifícios aos Deuses.

Esse sistema deu resultado e, por muito tempo, não houve guerras e se gozou na Ásia de muita Paz. Agora, mais tarde, um dervixe maometano chamado Assadullah Ibrahim Ogly, cheio de amor pelos animais, pronunciou-se em toda a Ásia contra esses sacrifícios. Então, estalou a Primeira Guerra Mundial. A Natureza, privada do Askokin dos animais, apelou para a Guerra para arrebatar-nos seu alimento.

Nós não estamos a favor dos sacrifícios de animais. Estamos seguros de que somente dissolvendo o Eu Psicológico podemos liberar o Sagrado Askokin, que Natura necessita para seu alimento.

(Samael Aun Weor, Transformação Social da Humanidade)

Para complementar este texto sobre a Paz verdadeira, sugerimos a leitura do texto A-Himsa – A Não Violência, por Samael Aun Weor. Para acessar este texto, Clique Aqui!

8 COMENTÁRIOS

  1. Olá, de novo!…

    Surgiu-me uma questão: pensava que os sacrifícios de animais por determinados segmentos religiosos fossem fruto da ignorância dos sacerdotes, já que os Deuses não necessitam de derramamentos de sangue… Mas, então, eles estão corretos em fazê-los???

    Sei que devemos lutar por dissolver todos os agregados infra-humanos que levamos dentro de nós, e que enquanto existirem, não haverá paz, mas enquanto nossa sociedade caminha assim tão egóica, estes grupos religiosos atenuam a probabilidade de surgimento de terríveis guerras?… Mas não podem evitar que se concretize um grande karma… Ademais, na vindoura Idade de Ouro não haverá guerras, não por causa de sacrifícios, mas por todos estarem despertos…

    Bem, eis minha dúvida, enfim: é lícito ao governo e à sociedade, em geral, permitirem o sacrifício ritual de animais? E desastroso se pronunciar contra eles?… Ou tanto faz? (Já me pronunciei contra eles alguma vez…) ?”º~º”?

    • Fernanda, devemos entender que nos primórdios quem ordenada tais sacrifícios eram mestres da Fraternidade Branca para tentar equilibrar os estratos do planeta Terra, para alimentar a Terra e não permitir que houvesse excedente de terremotos e outros distúrbios telúricos…

      Com o passar do tempo, essas ordens simplesmente viraram ATOS MECÂNICOS, uma lembrança de tempos passados.

      Fernanda, há sacrifícios e sacrifícios, há rituais (na América Latina, na África, no Extremo Oriente) com sangue onde se atraem DEUSES ATÔMICOS DO INFRAMUNDO (dentro de nós, essas entidades atômicas estão em nosso baixo-ventre). Não é isso que se defende na Gnose, pelo contrário…

      E há rituais, como os procedimentos feitos entre os judeus, muçulmanos (os sacrifícios dos carneiros no Monte Arafat, Arábia Saudita) onde se libera o Askokin.

      Enfim, é um mal necessário!!!

  2. Acho que entendi… Mas, de qualquer forma, não vou mais me intrometer na questão da proibição ou não desses rituais, uma vez que proibir todo ritual dessa natureza pode abranger aqueles bem realizados e sem sofrimento aos animais, e em toda a Magia há desvios, dependendo das pessoas… Em outras palavras, não podemos impedir que a magia negra e a crueldade se propaguem, e ainda podemos atrapalhar “um mal necessário”…

    (Corrijam-me se estiver enganada, por favor…)

    Obrigada pela atenção e pela resposta!

  3. Esse texto tenta justificar o injustificável.
    É impossível que os Mestres da Loja Branca ordenem sacrifícios animais. Acho que estão deturpado as palavras do mestre Samael.
    A situação é bem ao contrário: enquanto houver matança de animais haverá guerras, é a lei de causa e efeito. As guerras só vão terminar quando o homem eliminar de sua psique os egos e a maldade.
    O mestre Samael uma vez disse que a atual raça, raça Ária, é objeto de estudo de seres de vários planetas, tendo em vista que nunca antes e todo o Universo existiu uma raça capaz de tanta crueldade.

    • O atual estágio evolutivo (involutivo, na verdade) faz com que os seres humanos ainda continuem a se alimentar da carne de seus “irmãos menores”, os animais. Isso não irá se alterar, faz parte da “natureza animalesca” desta atual Raça-Raiz. Quem sabe na próxima haja seres mais sutis e que não necessitem de proteína animal, ou que necessitem muito pouco.

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