Mistérios maias de Copan

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A Divina Gnose nos ensina que existem riquíssimos simbolismos que aparecem nos templos e estelas de Copan (uma antiga cidade maia situada em Honduras).

Elas nos “falam” de uma cultura extraordinária, esotérica, única em sua espécie. Sua sabedoria nos ajuda no estudo e prática do sagrado Conhecimento e nos Mistérios da Iniciação.

A sucessão de descobertas arqueológicas, a partir do século 19, indica o desenvolvimento de uma das mais notáveis civilizações do Novo Mundo, com arquitetura e escultura bastante elaboradas.

Sem dúvida nenhuma, essa civilização baseou-se nos conhecimentos das culturas esotéricas arcaicas, anteriores mesmo ao século 10º a.C. Porém, foi a decifração dos ideogramas da escrita maia que permitiu reconstituir parcialmente a história desse povo magnífico.

Copan era uma cidade-Estado riquíssima em monumentos e símbolos sagrados. Existe ali um total de 38 grandes estelas e monumentos que representam diversas divindades da Natureza e do Cosmo, além dos grandes sacerdotes-magos solares que ali reinaram.

A cidade pré-colombiana de Copan fica a oeste de Honduras, no estado de Copan, perto da Guatemala (América Central). Este lugar é o maior sítio arqueológico do período clássico da civilização maia, portanto, vale a pena estudarmos detidamente sua riqueza arqueológica, porém sob um ponto de vista esotérico-gnóstico.

O nome maia de Copan é Xukpi, e seu apogeu cultural e espiritual se deu entre os séculos 5° e 9º. Seu nome anterior era Oxwitik, possivelmente um nome de origem atlante, pois não há uma tradução convincente.

O sítio arqueológico de Copan sofreu muito com as forças da natureza nos séculos em que esteve abandonado, até sua redescoberta. Houve diversos terremotos e nenhum dos tetos se manteve intacto. A principal escadaria que continha inscrições estava desmoronada quando redescoberta. O rio Copan, que fica perto desse sítio, mudou o seu curso e inundou parte da cidade, destruindo a acrópole e vários dos grupos arquitetônicos subsidiários do lugar.

Além disto, as edificações foram invadidas pela vigorosa selva tropical, que periodicamente se incendiava, causando danos consideráveis às pedras calcárias das construções.

Muitas das estruturas desse sítio têm sido constantemente consolidadas e restauradas por vários arqueólogos que estudam o lugar. Portanto, ainda restaram diversos monumentos e estelas importantíssimos, que iremos estudar em seguida.

As ruínas de Copan foram descobertas em 1570 por Diego García de Placio. Um dos locais mais importantes da civilização maia, as ruínas não foram escavadas até o século 19. Suas fortalezas e praças públicas imponentes caracterizam as três fases principais de desenvolvimento, antes que a cidade fosse “abandonada” (?) no início do século 10º.

No apogeu da civilização maia, por volta de 500 d.C., Copan era uma cidade de sacerdotes, onde praticamente todas as atividades estavam ligadas ao autoconhecimento e à autorrealização espiritual.

Ela chegou a ter cerca de 20 mil habitantes, mas seu epicentro era exclusivo aos Iniciados e Iniciadas, que se abrigavam nos Templos para terem uma vida relativamente monástica, disciplinada, para suas práticas espirituais mágicas e de meditação.

Estudos de Samael Aun Weor Sobre os Monumentos de Copan

O Venerável Mestre Samael, fundador da Sabedoria Gnóstica moderna, escreveu um interessante livro intitulado Os Mistérios Maias, decifrando, entre outros, os significados artísticos, arquetípicos e espirituais de cada monumento de Copan. Vejamos as explicações do VM Samael sobre algumas obras maravilhosas de Copan.

Mistérios de Copan
A Escadaria dos Hieróglifos
Campo de Bola Cerimonial
Templo das Meditações
A Runa Gibur
O Deus Morcego

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