Fulcanelli, o alquimista ressurrecto

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Fulcanelli é um misterioso indivíduo que apareceu na Europa entre as décadas de 1920 e 1950 e que impressionou os cientistas, sábios, jornalistas e esoteristas de sua época.

Escreveu duas obras complexas e fantásticas de Alquimia e Arquitetura, realizou experimentos de transmutação de ferro e chumbo no mais fino ouro e também deu explicações avançadíssimas para a época sobre física nuclear. Quem é, afinal, esse homem, considerado até hoje um autêntico Alquimista e Mestre?

Alguém pergunta ao Venerável Mestre Samael: “Qual sua opinião sobre Fulcanelli?”

Resposta: “Fulcanelli é um Ressurrecto que realizou a Grande Obra. Sua máxima obra, precisamente, foi intitulada As Moradas dos Filósofos e ninguém, desgraçadamente, a entendeu. Isso se deve a que, para entendê-la, é necessário havê-la realizado…

Depois da Segunda Guerra Mundial, certos serviços secretos estiveram procurando esse Mestre Alquimista (ele é um expert em física nuclear) para arrancar dele alguma informação, porém, afortunadamente, ele soube evadir-se e agora está em certos lugares secretos que são, por sua vez, templos ou monastérios”.

O mestre Samael Aun Weor explica que esse grande Ser, publicamente conhecido como Fulcanelli, é um autêntico Alquimista, no sentido mais completo do termo. Não só foi um transmutador de metais químicos, como era um Alquimista de sua própria Alma. Mas, afinal, quem foi Fulcanelli e qual a importância de estudar sua vida e obra? Por que Samael teve As Moradas dos Filósofos como seu livro de cabeceira?

Entre os filhos da Magna Ciência, ou Filhos da Viúva (a Alquimia), quem mais se aproximou do segredo indizível do Grande Arcano foi o Mestre Fulcanelli, porém, sem se atrever a rasgar o Véu do Santuário. Esse Artifício, que constitui o Secretum Secretorum, o Magnum Misterium, requer a ajuda de um agente oculto, de um fogo secreto, o qual Fulcanelli apenas mencionou.

Fulcanelli é um alquimista francês, autor de três fantásticas e imperdíveis obras:

O Mistério das Catedrais (1926)
– As Moradas dos Filósofos (1930) e
Finis Gloriae Mundi, magníficas obras que desvelam toda a complexa plêiade de símbolos alquímicos vistos em catedrais, igrejas, castelos, ícones sagrados, lareiras e muitos outros, espalhados por toda a Europa.

Fulcanelli foi o mestre de Eugène Canseliet, notório escritor e divulgador da Alquimia, desde 1915. De 1922 a 1923, após receber o Donum Dei (o Dom de Deus), esse Iniciado produziu a Pedra Filosofal e operou uma transmutação de 100 gramas de chumbo em ouro no laboratório da fábrica de gás de Sarcelles, na frente de diversos cientistas e jornalistas.

Divina Mãe Alquimia

Também operou maravilhas na presença de dois escritores franceses famosos à época, Jacques Bergier e Louis Pauwels, que detalharam esses feitos alquímicos em um livro.

Desapareceu pouco antes da publicação do seu primeiro livro, devido a que foi perseguido pelos serviços secretos dos Aliados e também dos soviéticos, escondendo-se, segundo o VM Samael Aun Weor, em um mosteiro, e só voltou a aparecer ao seu discípulo em 1953, na cidade espanhola de Sevilha.

Livros de Fulcanelli

O Mistério das Catedrais: Apresenta a Catedral fundamentada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (energia sexual) da Matéria Elemental. Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Ísis), não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou para realizar seus desígnios, o Princípio Criador de tudo o que existe.

Maria, Virgem e Mãe representa, pois, a Forma, e o Deus-Sol Pai é o emblema do espírito vital. Da união desses dois princípios resulta a matéria viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade. Surge, então, Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas coisas, tal como conhecemos: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. (O Mistérios das Catedrais).

As Mansões Filosofais: Não há dúvida de que este livro (na edição francesa são dois volumes) é o mais conhecido e o mais apreciado dos estudantes de alquimia de todo o mundo. Contém os segredos mais profundos da Grande Obra.

Finis Gloriae Mundi: Obra poética e sublime que demonstra as recompensas de quem finaliza a Grande Obra.

A Alquimia, remontando-se do concreto ao abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e da Religião. A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da experiência.

Esse insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos amplos e profundos conhecimentos da Doutrina Gnóstica, mui ocultamente nos entrega o Grande Arcano, como no seguinte trecho: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel, a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência”. (Moradas Filosofais)

Outra afirmação curiosa de Fulcanelli: “Na segunda janela, não deixa de suscitar curiosidade uma cabeça rubicunda e lunar, coroada por um falo; descobrimos nela a indicação expressiva dos Dois Princípios cuja conjunção engendra a Matéria Filosofal. Esse hieróglifo do agente e do paciente, do Enxofre e do Mercúrio, do Sol e da Lua, pais filosóficos da Pedra, é suficientemente eloquente para ministrarmos a explicação”. (Moradas Filosofais).

Em suas obras, o grande mestre da Alquimia revela os segredos das catedrais góticas, resumindo que toda a Verdade, a Filosofia, a Religião, está baseada na Primeira Pedra, sobre a qual repousa toda a estrutura do Templo, e é este mesmo Arcano que se encontra nas pirâmides do Egito, nos templos da Grécia, nas catacumbas romanas e basílicas bizantinas.

“Tudo quanto buscam os sábios está no Mercúrio (Energia Sexual), ou melhor, na Pedra (sexo); a natureza é função desse Vaso (órgãos sexuais), que tanto se comenta sem saber o que é capaz de produzir; sem esse Mercúrio tomado de nossa Magnésia, nos assegura Filaleto, é inútil ascender a lâmpada ou Forno dos Filósofos (o chacra Mulhadara).

Eugène Canseliet foi um dos principais discípulos de Fulcanelli, o grande Mestre Ressurrecto

Qualquer profano que saiba manter o Fogo executará a Obra tão bem como um alquimista experiente; não requer perícia especial ou habilidade profissional, senão todo o conhecimento de um curioso Artifício que constitui o Secretum Secretorum, que (até então) não foi revelado; sem dúvida, os investigadores que com êxito remontaram os primeiros obstáculos e extraíram Água Viva da antiga Fonte, possuem a chave capaz de abrir as portas do laboratório hermético” (Moradas Filosofais)

Para o bom entendedor, é só ler com atenção e conhecimento gnóstico que Fulcanelli ensina que na busca da Pedra Filosofal e da fabricação do ouro “o essencial não é a transmutação dos metais, senão a do próprio experimentador”, ou seja, a Matéria-Prima está contida no próprio experimentador…

No Mistério das Catedrais, é ensinado o seguinte: “Existe uma pedra de grandes virtudes, a que sendo chamada pedra não é uma pedra, é mineral, vegetal e animal, encontra-se em toda parte e a toda hora, EM QUALQUER PESSOA”.

Paralelamente a isso, outro grande Alquimista que obteve Pedra Filosofal, Nicolas Flamel ensina: “Há uma pedra oculta, escondida e sepultada profundamente sob um manancial, ela é vil, pobre e sem nenhum valor, e está coberta de excrementos e de esterco (o centro sexual, que está próximo do aparelho excretor). A ela, sendo sempre a mesma, foram-lhe dados muitos nomes diversos. O sábio Morieno disse que esta pedra, que não é pedra, está animada porque tem a virtude de procriar e de gerar…”

Nos Sete Capítulos de Hermes, está escrito: “Eis que vos declaro o que foi oculto: A Obra está convosco e em vós, onde queira que ela esteja continuamente, vós também a tereis sempre onde vos encontrardes”.

Ainda assim, a natureza da Matéria-Prima para a Grande Obra seguia sendo um enigma.

Nem sequer o Grande Adepto Fulcanelli se atreveu a desvelar este outrora indizível “Mistério dos Mistérios”. Ele muito menos rasgou o Véu que cobria o artifício para a elaboração do Mercúrio Filosófico.

Fulcanelli afirma: “Saibam, pois, os Buscadores, que seu Solvente, ou mercúrio comum, é o resultado do trabalho da Natureza, enquanto o mercúrio dos sábios é uma produção da Arte”. Devemos aclarar que para a elaboração do Mercúrio Filosófico, trabalha-se primeiro com o mercúrio, ou Matéria-Prima, que o grande mestre Gnóstico Samael Aun Weor aclarou como sendo os líquidos sexuais humanos (o sêmen no homem e os líquidos sexuais na mulher).

O mesmo autor diz que a técnica para a elaboração do Mercúrio Filosófico “não requer uma especial destreza de mão, nem habilidade profissional, senão somente o conhecimento de um curioso ARTIFÍCIO (a prática da Magia Sexual), que constitui aquele Secretum Secretorum que jamais foi revelado e que, provavelmente, jamais o será”.

É claro que o “Pai de Todas as Luzes” do Grande Adepto Fulcanelli não o havia autorizado a revelar um mistério de tal índole. Mas, “O Pai de Todas as Luzes” no Venerável Mestre Samael Aun Weor autorizou-o a desvelar o que antes nenhum outro Mestre entregou explicitamente à humanidade.

Alquimia Sexual

Em sua obra Tratado de Alquimia Sexual, o VM Samael ensina:

1- Arnoldo de Villanueva, Alberto o Grande, Raimundo Lulio e muitos outros alquimistas chamam de Mercúrio o Esperma ou Sêmen.

2- Não há senão uma só matéria que serve de fundamento para a Grande Obra do Pai.

3- Essa matéria-prima da Grande Obra é o esperma denominado Mercúrio por todos os alquimistas.

4- O Mercúrio é o Esperma cozido de todos os metais.

5- Diz Arnoldo de Villanueva que, segundo o grau de sulfuração, o Mercúrio gera os diversos metais (corpos astral, mental, causal etc.) no seio da Terra (Filosófica).

6- Assim, pois, o Mercúrio, segundo o grau de cocção, vem a revestir as diversas formas metálicas.

7- Realmente, cada coisa pode ser decomposta em seus próprios elementos.

8- Com a ajuda do calórico, podemos decompor o gelo em água, porque a água é o elemento do gelo.

9- Assim, pois, todos os metais da terra podem ser decompostos no Mercúrio, porque o Mercúrio é a matéria-prima de todos os metais.

10- Esse Mercúrio é o sêmen espermático, no qual podem todos os metais decompor-se, porque esse é o elemento de onde saem todas as coisas.

11- O homem pode decompor-se no sêmen, porque esse é o elemento de onde saiu, e cada coisa pode ser decomposta nos próprios elementos de que está composta.

12- Antes de poder transmutar os metais, primeiro deve-se reduzi-los à sua matéria-prima.

13- Assim, também, antes que o homem possa se redimir de seus pecados e entrar no reino dos céus, primeiro deve-se reduzi-los à sua matéria-prima, para logo transmutá-lo no Homem Celestial de que nos fala São Paulo.

14- Por exemplo, se eu tenho uma estátua e quero dar a essa estátua uma forma absolutamente nova, devo primeiro reduzir essa estátua à sua matéria-prima, decompondo-a nos mesmos elementos de que está composta.

15- Logo, com essa matéria-prima faço a estátua em forma absolutamente nova, e totalmente diferente.

16- Assim, também, se queremos nos transmutar em Homens Celestiais, em mestres de sabedoria, devemos reduzir-nos ao esperma de que fomos formados, para elaborar o Cristo, o Menino de Ouro da Alquimia Sexual.

17- “Muda as naturezas e acharás o que buscas.”

A Alquimia É um Método Espiritual

Essencialmente, a Gnose preconizada por Samael Aun Weor propõe como método para o desenvolvimento espiritual do indivíduo a intensa vivência dos 3 Fatores de Revolução da Consciência, que foi continuamente enfatizado por Samael em todos os seus livros. Tais fatores conduzem o ser humano à Liberação Final, ou criação da Pedra Filosofal (o Cristo Íntimo dentro do próprio ser humano):

1. Morte: Eliminação dos elementos psicológicos indesejáveis, origem das fraquezas humanas, infelicidades, dores e erros, produzindo o Despertar da Consciência;
2. Nascimento: Criação através do exercício consciente do Amor e do Grande Arcano, veículos superiores que possibilitem investigar e comprovar as verdades cósmicas, além de desenvolver as faculdades latentes no homem; e
3. Sacrifício pela Humanidade: Prática do altruísmo e da caridade, entregando desinteressadamente e sem distinção, um ensinamento regenerador às pessoas que anelam a Autorrealização Íntima do Ser.

O Secretum Secretorum, o Magnum Misterium, sempre procurado pelos alquimistas de todos os tempos, requer a ajuda de um Agente oculto, de um fogo secreto. Este segredo alquímico revelado pelo Mestre Samael Aun Weor é o fundamento da Pedra Filosofal, o Elixir da Longevidade.

Todos os Mestres, para chegarem à Ressurreição, tiveram que encarnar esse conhecimento, tiveram que conquistar a Pedra Filosofal, com a qual podem desafiar os enigmas do tempo.

É possível chegar a adquirir a imortalidade aqui e agora mesmo, mediante o intercâmbio atômico da alta física nuclear.

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Saiba Mais:

Um autêntico caso de transmutação metálica (clique aqui).

Grandes Alquimistas Medievais (clique aqui).

Taoísmo: a Alquimia Chinesa (clique aqui).

3 COMENTÁRIOS

  1. Não descobrem os materiais e milhões de pessoas seguem as mentiras, ALQUIMIA é totalmente física, não tem nada de espiritual, não tem nada com sexual. As metáforas passadas pelos grandes alquimistas da história são reais e é possível, basta ter desvelado os materiais e basicamente não conseguem descobrir só dois materiais.

  2. Se for publicado os segredos ocultos na alquimia, bíblia, alcorão, torá, vai ser um caos….nas escrituras estão contidos todos os processos que os alquimistas deixaram…PESQUISEM.

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