Gostaria, amigos, de jogar textos de autoria do VM Samael Aun Weor sobre o tema Segundo Fator Gnóstico: a Morte do Eu Psicológico.
Este é um tema preciosíssimo e precisa ser muito estudado, meditado, refletido, para que se fixe em nossa Consciência, e se torne tão necessário e natural quanto respirar, almoçar, beber água etc.
A Morte é um evento que se dá 24 horas por dia, não somente nas horas (ou minutos) que reservamos às nossas práticas gnósticas pela manhã ou pela noite.
Bem, o primeiro texto que sugiro estou colando logo abaixo. Boas leituras e meditações…
1.
AUTO-OBSERVAÇÃO CONSCIENTE E AUTO-OBSERVAÇÃO MECÂNICA
Obviamente, precisamos nos autoconhecer, se é que queremos nos cristificar, e se queremos nos autoconhecer para conseguir a cristificação, precisamos nos auto-observar, ver a nós mesmos. Somente por este caminho será possível se chegar, um dia, à desintegração do Ego.
O Ego é a soma total de todos os nossos defeitos: ira, cobiça, luxúria, preguiça, orgulho, inveja, gula etc. Ainda que tivéssemos mil línguas para falar e paladar de aço, não conseguiríamos a enumeração de todos os nossos defeitos cabalmente.
Dizia que precisamos nos auto-observar para nos autoconhecer porque se observarmos a nós mesmos descobriremos nossos defeitos psicológicos, e assim poderemos trabalhar sobre eles. Quando alguém admite que tem uma psicologia, começa a se observar, e isso o converte de fato numa criatura diferente.
Quero que entendam, meus queridos irmãos gnósticos, a necessidade de se aprender a observar a si mesmo, a ver a si próprio. Mas há que se saber observar porque uma coisa é a observação mecânica e outra a observação consciente.
Aquele que conhece pela primeira vez os nossos ensinamentos poderá dizer: “Mas o que ganho com me observar? Isso é aborrecedor! Já vi que tenho ira e já percebi que sinto ciúmes… e daí?”
Claro que esta é a observação mecânica. Precisamos observar o observado. Repito: precisamos observar o observado. Isso já é observação consciente de nós mesmos.
A observação mecânica de si mesmo não nos conduzirá jamais a nada. Ela é absurda, inconsciente e estéril. Precisamos de auto-observação consciente de nós mesmos. Somente assim poderemos verdadeiramente nos autoconhecer para trabalhar sobre nossos defeitos.
Sentimos ira em um dado instante. Vamos então observar o observado – a cena da ira. Não importa que o façamos mais tarde, porém, tratemos de fazê-lo. Ao observar o observado, saberemos realmente se o que vimos em nós foi ira ou não, já que pode ter-se provocado alguma síncope nervosa que tomamos como ira.
De repente, fomos invadidos pelos ciúmes. Pois, vamos observar o observado. O que foi que observamos? Talvez que a mulher estava com outro tipo. E se for mulher? Talvez tenha visto seu marido com outra mulher e sentiu ciúmes. Em todo caso, serenamente e em profunda meditação, observaremos o observado para saber se realmente existiram ou não os ciúmes.
Ao observar o observado, o faremos através da meditação e da Autorreflexão Evidente do Ser. Assim, a observação torna-se consciente. Quando alguém se torna consciente de tal ou qual defeito de tipo psicológico pode trabalhá-lo com o fogo.
Faz-se necessária a concentração em Reia, Cibeles, Maria, Stella-Maris, Tonantzin etc. Ela é uma parte de nosso Ser, porém, derivada. Ela é a serpente ígnea de nossos mágicos poderes, a cobra sagrada, o fogo ardente. Com seus poderes flamígeros, ela pode desintegrar o defeito psicológico, o agregado psíquico que tenhamos auto-observado conscientemente. É óbvio que por sua vez a Essência, fogo engarrafado no agregado psíquico em desintegração, resplandecerá, será liberado. À medida que formos desintegrando os agregados, os porcentuais de Essência — fogo crístico — se multiplicarão. Um dia, o fogo resplandecerá dentro de nós mesmos, aqui e agora. É necessário que o fogo arda em nós. Só INRI, o nome sagrado posto sobre a cruz do Mártir do Calvário, pode aniquilar os agregados psíquicos.
Aqueles que pretendem desintegrar todos esses agregados sem ter em conta o fogo seguem pelo caminho equivocado e não somente andam mal como também extraviam os demais. Diz-se que o Crestos nasceu na aldeia de Belém há cerca de 2 mil anos. Isto é falso porque a aldeia de Belém não existia naquela época. Belém tem raiz caldaica: BEL e Bel é o fogo; a Torre de Fogo dos caldeus.
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