GNOSEZEN

Vamos começar com um poema…

SONETO VII

E você me responderá: “Seja este menino, que brinca!”
Aonde? Lhe perguntarei. “Nas praias infinitas da vida
Sem se preocupar com as ondas , constrói castelos
Sem desejar as pérolas escondidas ou as conchas do mar…”

Nas praias onde as crianças brincam, tranqüilas
construindo castelos de areia, sem esperar sequer
a onda que vem e vão logo em seguida
a felicidade é estar Aqui, e se entregar ao sabor do vento.

Este suave sorriso, da infância e do estranho e velho louco
que solta o ar do pulmão e grita aos quatro ventos
que corre livre e mergulha nadando e esquecendo de tudo.

Não seria melhor ser sempre assim, e relaxar em seus braços…
respirar, nada exigir, para nada ganhar, para nada perder
como as crianças que brincam nas praias infinitas.

Vou ´colar´uns textos aqui, sobre o zen e a gnose, é algo simples, retornar a ser criança,não se preocupar (por que não há nada para se preocupar), ver que céu e inferno são antes de tudo estados mentais, e que se amarmos a todos não importa onde estejamos, vamos criar o nosso próprio lugar, porque o mundo é um reflexo de nossa mente, e o desejo de não ter desejos já é um desejo, portanto, quando andar, somente ande, quando comer, somente coma, este aperfeiçoamento pessoal começa onde termina o intelecto e qualquer pretensão de ´maestria´, simplesmente o mestre é o Universo e a natureza, e a estatua dourada já esta AQUI E AGORA, mas adormecida dentro de muitas camadas e camadas de argila-luxuria.

Seja esta criança pura, resgate sua infancia e a capacidade de ver, de imaginar, de se integrar a harmonia da Grande Lei, na brisa da praia,nas ondas do mar, no canto das gaivotas, como diria Helena ” quanto tu respirares em tudo como tudo respiras em ti”.

Vamos respirar.

Boa Leitura.