DEUS PARA OS GNÓSTICOS

No livro As Três Montanhas, explica o venerável mestre Samael Aun Weor sobre o que/quem seja Deus:

Todas as religiões são pérolas preciosas engastadas no fio de ouro da Divindade.

É evidente o amor que todas as místicas instituições do mundo sentem pelo Divino: Alá, Brahma, Tao, Zen, Deus, IAO, Inri etc.

O esoterismo religioso não ensina ateísmo de espécie alguma, exceto no sentido que encerra a palavra sânscrita nastika: “Não admissão de ídolos”. Nisso está incluído esse deus antropomórfico das pessoas ignorantes.

Seria absurdo acreditar num ditador celeste, sentado lá em cima num trono de tirania a lançar raios e relâmpagos contra este triste formigueiro humano.

O esoterismo admite um Logos ou um Criador coletivo do Universo, um Demiurgo Arquiteto.

É inquestionável que tal Demiurgo não é uma deidade pessoal, como muitos equivocadamente supõem, mas tão só a coletividade dos Dhyan-Chohans, Anjos, Arcanjos e demais forças. Deus é Deuses!

Está escrito com caracteres de fogo no livro resplandecente da vida que Deus é o Exército da Voz, a Grande Palavra, o Verbo.

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas por ele foram feitas e sem Ele nada do que foi feito teria sido feito.”

É claro que qualquer homem autêntico que consiga realmente a perfeição ingressa, por tal motivo, na corrente do som, nas milícias celestiais, constituídas pelos Budas de Compaixão, Anjos, Espíritos Planetários, Elohim, Rishi-Prajapatis etc.

Foi-nos dito com grande ênfase que o Logos soa, e isso é óbvio.

O Demiurgo, o Verbo, é Unidade Múltipla Perfeita.

Quem adora os Deuses, quem lhes rende culto, pode capturar melhor a profunda significação das diversas facetas divinas do Demiurgo Arquiteto.

Quando a humanidade zombou dos Deuses Santos caiu ferida de morte no grosseiro materialismo desta Idade de Ferro.