sábado, novembro 23, 2024

CANOLA – PERIGO TRANSGÊNICO?!?

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    ÓLEO DE CANOLA
    A perfeição humana da canola –

    A planta que Deus não criou !

    Luiz Antônio Caldani
    Engº Agrônomo

    Extraído do site da Universidade Federal de Lavras – MG – (UFLA):
    http://www.posgraduacao.ufla.br/bet/module…amp;new_topic=2

    A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.

    Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta de 96)?

    Vejam só: Canola é novo nome de um ‘tipo’ de Colza.

    Colza é uma planta da família das brássicas – Brassica campestris. Portanto, a colza é um ‘tipo’ de mostarda que foi ou é a mesma planta utilizada para a produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível nas Guerras Mundiais.

    O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico contido no óleo. O óleo de colza tem sido usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos.

    No entanto, no Ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa. Aí entram em cena empresas de ‘ótimas intenções’, como a Monsanto, e produz uma variação transgênica da colza.

    Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN – OLA (Canadian low oil – ou óleo canadense).

    Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro do que os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom negócio, enfim. Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê? Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar tudo a respeito?

    O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras trans (igual problema das margarinas) relacionadas às graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E que é um antioxidante natural. Observem que os alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente.

    As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na planta alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para o consumo humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola também ilustra um jeito de funcionar das megas empresas de biotecnologia.

    Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o Gefa (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território americano antes da aprovação legal desta importação para produção local.

    Aqui no Brasil e lá nos EUA tudo funciona meio parecido. A própria liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$ 50 milhões do governo canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de segurança em humanos.

    Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.

    Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais oportuno.

    A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e paz!

    Obrigado por repassar.

    Luiz Antônio Caldani
    Engº Agrônomo

    Extraído do site da Universidade Federal de Lavras – MG – (UFLA)

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