Charles Webster Leadbeater (1847-1934) foi um dos fundadores da nobre Sociedade Teosófica, também presidida por Madame Blavatsky e o coronel Henry Olcott. Grande clarividente e autor de uma série de obras ocultistas básicas para o entendimento do esoterismo, tais como: As Vidas de Alcyone, Auxiliares Invisíveis, Os Chacras, O Homem Visível e Invisível, O Plano Astral, Os Mestres e a Senda e A Vida Interna, entre outras. Segundo o Mestre Samael, mr. Leadbeater é um Mestre autoconsciente nos Mundos Superiores, como notaremos neste seu relato:
“Uma vez, estava eu com mr. Leadbeater, pois este foi um Irmão que escreveu uma série de obras, muitas obras. Era um teosofista, porém, sutilmente Evolucionista, ainda se nota o Dogma da Evolução nelas. Sem embargo, não está tão marcado de todo. Não está tão marcado, porém são elementares, suas obras são incipientes, e, sem embargo, mr. Leadbeater é um Grande Mestre, iluminado e autoconsciente.
‘Estamos aqui ajudando você, Irmão, a sustentar o Movimento Gnóstico para que no mundo físico possas levar os ensinamentos que se estão dando a você, como Avatara da Era de Aquárius… Para que possas levar ao mundo físico esses ensinamentos que se lhe vão dar nestes Mundos do Espaço, e que por isso agora nós lhe estamos dando a Didática… Nós, ou seja, os membros da Fraternidade Branca…’
Recordo que lhe disse: ‘Muito obrigado, mr. Leadbeater… (Isto faz muitos anos). Logo, lhe disse: Bem, você escreveu algumas obras, porém esses livrinhos…’ (Captei intuitivamente que ele iria tomar novamente corpo e escreveria o ensinamento esotérico).
Então, ele me disse: ‘Concentre-se em mim!’ Concentrei-me nele… Instantaneamente me vi no Egito, no meu sarcófago, na minha cripta. Lá me encontrei, então, com o grupo de Mestres, donos desses corpos. Estavam aí, com seus sarcófagos e sob a terra, na cripta. Ali estavam todos os donos desses corpos, veneráveis anciães com suas barbas brancas, impecáveis, todos egípcios, com suas túnicas…
Então, quando regressei outra vez – pois viajei em corpo mental –, me meti em meu corpo astral. Aguardava-me mr. Leadbeater… ‘Ó mr. Leadbeater – disse-lhe –, tu tens muito poder: me desdobraste no mental e eu pude viajar ao Egito!’
Bem, me despedi do venerável Ancião. Logo, ele se foi pelas ruas de Londres com seu corpo astral… Mr. Leadbeater é um Ancião desperto, autoconsciente, radiante, iluminado. Mr. Leadbeater é um Grande Mestre e vai tomar novamente corpo, e entendo que vai escrever muitas obras de esoterismo…”
Até aqui, as palavras do venerável mestre Samael Aun Weor sobre sua experiência interna com o mestre que se chamou, em vida, Charles Webster Leadbeater.
A seguir, para finalizar este texto do GnosisOnline, transcrevemos os ensinamentos de Leadbeater sobre a Mãe Divina:
“Será melhor que eu comece com uma declaração definida sobre o que pessoalmente sei a respeito da Mãe do Mundo, tratando dos fatos como eles são, e da maneira como eles nos interessam e influem no trabalho que temos de fazer – deixando de lado, por ora, todos os mitos que se agruparam em Seu redor.
A Mãe do Mundo, então, é um Ser grandioso que está à testa de um grande departamento da organização e do governo do mundo. Em verdade, Ela é um poderoso Anjo, tendo sob Suas ordens uma vasta falange de Anjos subordinados, a quem Ela mantém perpetuamente empregados no trabalho que Lhe cabe particularmente. Este trabalho tem tantas e tão maravilhosas ramificações que não é fácil darmos sequer a ideia mais geral dele em poucas frases.
Por enquanto, bastará dizer que num sentido muito real Ela tem sob Sua responsabilidade todas as mulheres do mundo, e especialmente no tempo de sua provação maior, quando elas exercem a função suprema que Deus lhes confiou, ao tornarem-se mães.
Há sempre muito mais por trás daqueles pensamentos originais e poéticos dos homens de antanho do que crê a maioria das pessoas. É tolice nos mantermos cheios de preconceito ignorante, muito melhor é tentarmos entender. O que quer que tenha sido artístico ou de ajuda em qualquer religião sempre teve por trás de si uma verdade. Cabe-nos desentranhar esta verdade, cabe-nos retirar as crostas dos séculos e deixar brilhar a verdade.
Isso vale para o belo símbolo Cristão da Bendita Virgem Maria. Há três ideias diferentes envolvidas no pensamento usual a Seu respeito:
1. A história da mãe do discípulo Jesus; o que Ela era e o que se tornou depois.
2. O mar da matéria virgem, o Grande Abismo, a água sobre cuja face se moveu o Espírito de Deus.
3. O aspecto feminino da Deidade.
Essas ideias no decurso dos séculos se confundiram, degradaram e materializaram até o formato em que hoje a história se apresenta, e se tornaram inacreditáveis para qualquer pessoa pensante. Mas não seria assim se analisássemos e entendêssemos seu real significado, se separássemos o mito e o símbolo da crônica da pessoa viva.
Sabemos que assim como os Adeptos dividiram o mundo em paróquias, de modo que todas as nações têm algum tipo de orientação Adepta, igualmente cada nação tem um Deva ou Anjo presidente. Sabemos, além disso, que os Anjos têm uma parte verdadeiramente grande na direção da evolução – que eles também presidem sobre certos distritos, e que há uma elaborada distribuição de Devas menores e maiores, chegando até o espírito local que atua como guardião para um bosque, um vale, um lago.
Mas nosso conhecimento ao longo destas linhas é limitado e fragmentário, e a geografia política do mundo sob a ótica da Hoste Angélica ainda está para ser escrita. Portanto, provavelmente seja temerário tentarmos uma comparação entre as pessoas altamente evoluídas de ambas as evoluções; mas imagino que não erraremos muito se considerarmos a Mãe do Mundo, Nossa Senhora da Luz, como igual em dignidade aos Chohans que são Líderes de Raios.
Temo que na maioria dos países de língua inglesa a principal dificuldade que devemos encontrar no caminho de tentarmos explicar o ofício e trabalho da Mãe do Mundo será o preconceito extraordinariamente acirrado e irracional do Protestante comum contra a doutrina Católica da Bendita Virgem Maria.
Inevitavelmente, seremos acusados de tentar introduzir a Mariolatria, de tentarmos secretamente influenciar nossos leitores na direção do ensino da Igreja Romana, pois há uma vasta quantidade de equívocos ligados a este assunto.
As Igrejas Romana e Grega envolvem o nome da Santa Virgem em profunda reverência, embora muitos de seus membros saibam pouco sobre o real significado do belo e poético simbolismo ligado a esse nome.
A Igreja da Inglaterra limitou um pouco a reverência devida a Ela, enquanto os outros cristãos que não pertencem a esta comunhão usualmente consideram que é idolatria cultuar uma mulher – uma atitude mental que é o mero resultado da obtusidade e ignorância.
Caro websiter ,
Minha pergunta eh a respeito de onde se encontram as citacoes acima, em que livro do mestre Samael ele descreve esse encontro com Leadbeter.
Saudacoes e gratidao.
Markus, essas afirmações do VM Samael foram tiradas de uma conferência, não de um livro.
Lembre-se que este mestre proferiu mais de 300 conferências, a grande maioria gravadas.
Muinto obrigado pela resposta ,
se for possivel gostaria de saber se a palestra de onde foi tirada essa informacao estah no Quinto Evangelio.
Obrigado de novo.
Devoro os livros do Leadbeater como também da Anne Besant.Muito obrigada pela oportunidade
alguns criticos dizem por ai que ele foi pedófilo…mas com certeza mais falsas acusações por inveja da sabedoria desses grandes mestres…não é verdade?
QUEM NUCA FOI DIRECIONADO ALGUM DIA PELO UM GRANDE SER ESPIRITUAL NOS MUNDOS INTERNOS?CREIO QUE TODOS NOS, ISSO SE DA QUANDO ESTAMOS ENVOLVIDO POR MUITA FORÇA E BUSCA VERDADADEIRA E POR LIBERDADE.
POSS HOJE ME DAR O LUXO DE JÁ TER TIDO MUITAS E MUITAS EXPERIENCIA DESSE TIPO,E ISSO NAO ME FAZ PIOR E NEM MELHOR QUE NINGUEM,SOMENTE ATRIO TAL DADIVA,A MEU ESPIRITO, QUE QUER IMENSAMENTE VIVER INTESSAMENTE A VERDADE SEJA ELA QUAL FOR E ONDE FOR.