Um chacmool (literalmente, “vermelho” ou “grande pata de onça”) é uma escultura figural humana mesoamericana em uma distinta posição semirreclinada, com as pernas flexionadas, peito levantado em certa inclinação, cabeça olhando para o espectador e segurando um receptáculo em seu estômago.
Doze chacmools foram descobertos em Chichén Itzá, oito são conhecidos em Tula e Hidalgo, muitos outros encontrados em Tenochtítlan e também em Veracruz, Tlaxcala, Michoacán, Querétaro, além de alguns tantos na América Central. Estes datam do Período Clássico tardio ao Período Pós-clássico inicial (c. 800-1521).
O chacmool geralmente tem sido considerado uma forma escultórica tolteca, introduzida em Chichén Itzá de Tula entre cerca de 900 e 1000. Alguns estudiosos questionam essa visão, no entanto, uma vez que não existe nenhum protótipo mexicano central pré-tolteca e que um número maior vem de Chichén Itzá, Mary Ellen Miller (1985) propôs que o chacmool deriva de cativos reclinados retratados na arte maia clássica.
As funções e associações de culto do chacmool podem ter variado ao longo do tempo. Versões tardias foram associadas às divindades da fertilidade, como Tezcat-zoncatl, um deus méxica do pulque, ou o deus da chuva Tlaloc.
Chacmools anteriores de Tula e Chichén Itzá não têm associações distintas com divindades, mas mantêm receptáculos semelhantes a pratos para oferendas de sacrifícios, sugerindo que serviam como mensageiros divinos.
No entanto, pesquisas esotéricas empreendidas pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor atestam que o Chacmool foi, na realidade um Adepto da Grande Fraternidade Branca e que guiou por longo tempo os povos pré-colombianos, especialmente os astecas. A seguir, o depoimento de Samael sobre a teologia de Chacmool:
“O Chac Mool do México asteca é maravilhoso. Realmente o Chac Mool existiu; foi um Adepto encarnado, um dos grandes Iniciados da poderosa civilização serpentina do antigo México e da grande Tenochtítlan.
O sepulcro do Chacmool foi achado e seus restos encontrados. Assim está fora de toda dúvida de que o Chacmool existiu realmente. Se observarmos a figura em que o Chacmool está deitado, veremos que está deitado na mesma posição em que se deitavam os Iniciados egípcios quando queriam sair em corpo astral, pronunciando o mantra FA-RA-ON…
Mas algo curioso aparece no umbigo do Chacmool: é uma vasilha ou recipiente para receber algo. Realmente o plexo solar é maravilhoso e o Chacmool deixou à humanidade um grande ensinamento.
A Kundalini ou Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes tem um grande depósito de energia solar na região do umbigo, no chacra do plexo solar. Esse centro magnético é muito importante na Iniciação, porque é ele que recebe a energia primária que se subdivide em dez radiações esplendorosas.
Dita energia primária circula pelos canais nervosos secundários, animando e alimentando todos os chacras. O plexo solar é governado pelo Sol.
Se o estudante quer ter uma vigorosa clarividência, realmente objetiva no sentido mais completo da palavra, deve aprender a levar a energia solar a partir do seu depósito do plexo solar, até o chacra frontal. O mantra SUI-RA é a chave que nos permite extrair energia solar do plexo solar para levá-la ao centro frontal. Vocaliza-se assim: SUIIIIIIIIII RAAAAAAAA. Uma hora diária e então o resultado será o despertar do chacra frontal de forma positiva.
Se quisermos força solar para o chacra laríngeo, vocalizaremos o mantra SUE-RA assim: SUEEEEEEEE RAAAAAAAA.
Se precisarmos de energia solar para a flor de lótus do coração vocalizaremos o mantra SUO-RA assim: SUOOOOOOOO RAAAAAAAA.
Tudo se resume no grande SUARA, onde, segundo os Vedas e os Shastras, encontra-se o silencioso Gandarva (músico celeste).
É necessário saber utilizar a energia solar depositada no plexo solar. Convém que os aspirantes à Iniciação se deitem em decúbito dorsal, os pés sobre a cama, joelhos levantados (veja a figura do Chacmool). É claro que ao colocar as plantas dos pés sobre a cama, os joelhos ficam levantados em direção ao céu, até Urânia.”