Vamos começar esta palestra, espero que vocês coloquem a máxima atenção, pois vamos falar sobre os Mistérios da Vida e da Morte. Vamos mostrar a diferença entre o que é a Lei do Eterno Retorno, a Lei das Transmigrações de Almas e a lei da Reencarnação.
Chegou o momento de olharmos amplamente sobre todas essas coisas, a fim de que os estudantes se mantenham bem informados. É claro que o primeiro que necessita saber na vida é de onde se vem, para onde se vai, qual o objetivo da existência, para que existimos e por que existimos. Etc. Inquestionavelmente, se quisermos saber algo sobre o destino que nos aguarda, sobre o que é a vida, faz-se indispensável sabermos o que somos, e isso é urgente…
O corpo físico é um conjunto de diferentes tipos e subtipos de energia, mesmo o pensamento humano é energia, do “neopallum” do cérebro saem determinadas ondas que podem ser registradas… Já sabemos que os cientistas medem as ondas mentais com aparelhos especiais. A chamada “matéria” nada mais é que energia condensada, por isso disse Einstein: “Energia é igual a massa, multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado”, e também afirmou: a massa se transforma em energia e a energia se transforma em massa”. Com essas afirmações podemos até dizer que em última análise, a chamada matéria, nada mais é que energia condensada.O corpo físico tem um fundo vital orgânico, o “Linga Sharira” a condensação bioeletromagnética…
Cada átomo do Corpo Vital penetra dentro de cada átomo do corpo físico e o faz brilhar. Esse Corpo Vital é realmente uma espécie de duplo orgânico. Se, por exemplo, um braço desse duplo vital sai do braço físico, sentimos que a mão “dorme”, ao voltar o braço vital ao braço físico, ao penetrar cada átomo do Corpo Vital dentro de cada átomo do corpo físico, produz uma vibração, uma espécie de formigamento, por assim dizer. Se tirássemos definitivamente o Corpo Vital de uma pessoa física e não o devolvesse, a pessoa morreria. O Corpo Vital nada mais é que a seção superior do corpo físico, parte tetradimensional do corpo físico, os vedantas consideram o corpo vital e o físico como um todo.
Um pouco mais além deste corpo físico com o seu assento vital orgânico, temos o Ego, que é uma soma de diversos elementos inumanos que carregamos em nosso interior, são tantos os nossos defeitos, que se tivéssemos mil línguas para falar cada um, não conseguiríamos enumerar todos. Assim é o Ego, nada mais que isso…
Há pessoas que entronizam o Ego no coração e fazem para ele um altar e o adoram, são equivocados que supõem que o Ego é divino. Há quem dividem o Ego em dois, O Eu superior e o Eu inferior e querem que o Superior domine o Inferior, não percebem, não dão conta tais pessoas que a seção superior e a inferior são as mesmas coisas.
O Eu é um livro com muitos volumes, neles estão todas as nossas aberrações, nossos defeitos, aquilo que nos fazem verdadeiros animais intelectuais. A morte e o resultado da operação matemática, a única coisa que continua são os Valores, que são positivos e negativos.
No mundo astral os Valores se atraem e repelem, de acordo com as Leis da imantação universal.
A morte é um regresso ao ponto original de partida, o homem é o que viveu na sua vida, se não trabalhar a sua própria vida, se não tratar de modificá-la, é claro que está perdendo o seu tempo miseravelmente, porque um homem não é nada mais do que a sua vida. Nós devemos trabalhar a nossa própria vida com a intenção de fazer dela uma Obra Mestra.
A Vida é filme, quando este termina, nós o levamos à Eternidade e lá o revivemos a nossa própria vida que acabou de passar.
Durante os primeiros dias, o desencarnado, só vê a casa onde morou e continua vivendo nela, verá os seus netos, sentará à mesa, etc., ou seja, o Ego está perfeitamente convencido que está vivo e não há nada que o consiga convence-lo do contrário.
Sentado à mesa, pedirá os seus alimentos que acostumados, o subconsciente dos seus familiares, responderá, colocará na mesma os alimentos indicados. É óbvio que não colocaram alimentos físicos, porque isso é impossível, mas os põem em formas mentais, muitos similares aos alimentos que o desencarnado acostumava consumir. Sai às ruas e verá que está tudo absolutamente iguais, jamais poderia pensar que aconteceu algo. Se for à Missa, verá o padre, verá o ritual e sairá da igreja convencido de que está vivo, nada poderia fazer com que pensasse que está morte.
Mas no Mundo Astral o desencarnado tem que reviver toda a sua vida de uma forma natural, e identificado com a mesma, saboreia cada uma das idades da vida que terminou.
Se morrer aos 80 anos, estará acariciando os seus netos etc. etc., e vais se adaptando à outras circunstancias da sua própria existência, ou seja, começar viver a idade dos 79, 78, 77, 60; se viveu numa outra casa aos 60 anos, se verá vivendo naquela outra casa, dirá o mesmo que disse, e até o seu aspecto psicológico assumirá o aspecto de quanto tinha 60 anos.
Se viveu aos 50 anos numa outra cidade, se verá nessa outra cidade, e assim sucessivamente, vai assumindo os seus aspectos fisionômicos, por exemplo, quando reviver os 20 anos ou a idade de 10 anos, se verá exatamente como era naquela idade, até que chegue o instante que terminou de revisar completamente a sua existência e a sua vida se resumirá numa operação matemáticas de somas e restos, o que é muito útil para a Consciência.
Nestas condições, o desencarnado terá que se apresentar perante os Tribunais da Justiça Divina, que são completamente diferentes dos da Justiça Terrena. NO Tribunal da Justiça objetiva só reina a Verdade da lei e a Misericórdia.
Diante do desencarnado abrem-se Três caminhos: o primeiro é uma férias nos Mundos superiores, este é o caminho para as pessoas que o merecem verdadeiramente; o segundo é o de retornar de forma imediata à uma nova matriz, e o terceiro é descer aos Mundos Infernais até à “Segunda Morte”, da qual fala São João, no Apocalipse do Evangelho de Cristo.
É claro que quem consegue o acesso aos Mundos Superiores passa por uma temporada de grande Felicidade, normalmente a Alma, diríamos, a Consciência, ainda se encontra presa dentro do Eu Psicológico, o Ego.
Mas acontece que aqueles que sobem aos Mundos Superiores abandonam o Ego temporariamente, e nesses casos, a Essência sai de dentro desse calabouço, que é o Ego, para ascender ao famoso “Devakan” de que nos falam os hindus, uma região de felicidade inefável no Mundo da Mente Superior do Universo, encontrando ali as Almas dos seus familiares que o abandonaram muito tempo atrás. Depois a Essência ou Alma ou Consciência, como queira chamar, abandona o Mundo Mental para entrar no Mundo das Causas Naturais, que é grandioso e maravilhoso, onde ressoam todas as harmonias do Universo, ali se sente, de verdade, as melodias do Infinito.
Lá também encontraremos os Senhores da Lei, os que castigam e premiam os homens; encontramos também os verdadeiros homens, os Homens Causais que estão trabalhando pela humanidade, assim como os Principados, os Príncipes dos Elementais, os Príncipes do Fogo, do Ar, das Águas e da Terra.
Nesse mundo existem todas as cores inimagináveis, mas a cor básica é o azul intenso, de uma noite estrelada e luminosa… Quem vive nessa região vive a felicidade no sentido transcendental da palavra, mas chega o instante em que a Alma, uma vez entrado no Mundo Causal, tenha que retornar, regressar e descerá inevitavelmente, pra colocar-se novamente dentro do Ego, dentro do Eu da Psicologia Experimental. Depois, essa classe de Almas, vem à impregnar o ovo fecundado, para formar um novo corpo físico, se reincorporando num novo corpo e voltando ao mundo físico…
Outro é o caminho dos que descem aos Mundos Infernais, pessoas que cumpriram o seu ciclo de manifestação e que foram demasiadamente perversas, tais pessoas, involuim dentro das entranhas da Terra.
Dante Alighieri nos fala na sua Divina Comédia dos nove Círculos dantescos dentro do interior da Terra. Os nossos antepassados Anáhuac, na grande Tenochtítlan, falam claramente do “Mictlán”, a região infernal que eles também colocam no interior da Terra, eles nos falam dele como um mundo de provação, onde as Almas são provadas e se conseguem passar pelos nove círculos, ingressaram ao Éden… Para os sufis muçulmanos, o Inferno não é um lugar de castigo e sim de instrução para a consciência e de purificação.
Para o cristianismo de todas as partes do mundo é diferente: o Inferno é um lugar de castigos e de penas eternas, sem dúvida que o círculo secreto do cristianismo, a parte oculta da religião cristã, que se encontra na gnose, o conceito é diferente. A Gnosis Universal vê o Inferno não como um lugar de penas eternas e sim um lugar de expiação, de purificação e de ilustração à Consciência.
Obviamente, tem de haver dor nos Mundos Infernos, posto que a Vida é terrivelmente densa no interior da Terra, sobretudo no Nono Círculo, onde está o núcleo, ali se sofre o indecifrável…
Aqueles que ingressam na Involução submergida do Reino Mineral, tarde ou cedo têm de passar por isso que se chama, no Evangelho, de Segunda Morte. A Segunda Morte é o limite do castigo no Inferno Dantesco, que é chamado de Tártarus na Grécia, de Averno em Roma; de Avitchi na Índia; de Mictlán na antiga Tenochtítlan, e todos os pais, todas as religiões, Eras e culturas, têm demonstrado a existência do Inferno.
Para os antigos habitantes da Grande Hespérides, como podemos ler na divina Eneida, de Virgílio, o poeta de Mântua, o Inferno é a Morada de plutão, aquela região cavernosa onde Eneias e Troiano encontraram a Dido, aquela rainha que se matou por amor, enamorada de mesmo, depois de haver jurado lealdade nas cinzas de Siqueu.
A segunda morte é muito dolorosa, o Ego sente que está se partindo em pedaços, os seus dedos caem, os seus braços, idem… Sofre um desmaio tremendo, momentos depois a Essência, que está dentro do Ego, assume uma figura infantil, então se torna um gnomo ou pigmeu, pra ingressar na Evolução dos elementais minerais…
É claro que devemos entender que existem várias classes de elementais da natureza, uma autoridade nessa matéria é Franz Hartmann, no seu livro intitulado Os Elementais, como também o Dr. Paracelso, o grande médico Felipe Teofrasto Bombasto de Hohenheim, Auréola Paracelso.
Em todo caso, os elementais são as consciências dos Elementos, porque sabemos que os Elementos do Fogo, Ar, Água e Terra, não são algo meramente físico, como supõem os ignorantes ilustrados, de consciências estreitas, primitivas, e sim no sentido da palavra transcendental, os elementais são Princípios Conscientivos dos Elementos.
Continuando com a nossa explicação, é óbvio que quem passou pela segunda morte sai à superfície do mundo, reiniciando novos processos evolutivos que começam pelos minerais, prosseguem nos vegetais, continuam nos animais e por último têm acesso à vida humana, reconquistando o Estado Humano que outrora perdeu…
É muito interessante ver esses gnomos e pigmeus nas rochas, nos cristais etc.,parecem muitos pequeninos, com os seus grandes livros e sua longa barbas brancas.
Estamos em pleno século 20, e dizer isso parece bastante estranho, isso porque as mentes das pessoas estão tão desviadas das verdades da Natureza, que é muito difícil elas aceitarem essas coisas. As pessoas simples, sensíveis, aquelas que não têm complicações intelectuais, têm conhecimento disso.
Quero dizer os elementais minerais quando ingressam na evolução vegetal, e muito interessante vê-los, cada planta é o corpo físico do elemental vegetal, têm Consciência e são inteligentes. Existem grandes esoteristas que sabem manejá-los à vontade, criando efeitos belíssimos. Quem os conhece pode, por meio deles, atuar sobre os Elementos da Natureza.
Só os elementais vegetais tem o direito de ingressar no organismo animal, aí eles começam pelos organismos mais simples, dando iniciou à evolução no reino animal, e à medida que vão evolucionando, vai se complicando a vida e chega o instante em que o elemental animal pode tomar corpos orgânicos mais complexos. Depois disso, reconquista o Estado Humano, que outrora perdeu…
Ao chegar a esse estágio, são designadas novamente aos elementais, à Essência, as 108 vidas para a sua Autorrealização Íntima do Ser… Se, durante as novas 108 vidas, não conseguir a Autorrealização Íntima do Ser, prossegue na Roda da Vida, girando e descendo novamente às entranhas do Reino Mineral, com o propósito de eliminar da Essência, os elementos indesejáveis que se agregaram na sua psique, repetindo o mesmo processo, descrito acima…
A Roda gira 3 mil vezes, e se nos 3 mil ciclos de 108 vidas cada uma a Essência não se autorrealizar , todas as portas lhe são fechadas, converte-se num elemental inocente, se submerge no Seio da Grande Realidade, ou seja, no Grande Alaya do Universo, o Parabrahman…
Esta é a vida dos que descem ao interior da Terra depois da morte, e desta forma, depois de desencarnar, uns sobem aos Mundos Superiores para uma férias, outros descem ás entranhas da Terra e uns retornam à forma humana imediatamente, reincorporando-se para repetir a sua existência neste mundo. Já vimos que a morte é um regresso ao ponto de partida original, dissemos também que temos reviver a vida que acabou de passar, agora lhes direi que ao retornar, ao regressar, temos de repetir tudo outra vez, sobre o tapete da vida.
Vocês me dirão que tudo isso é demasiadamente aborrecedor, todos estamos aqui repetindo o que fizemos na existência passada? Sim, não há dúvida que é extremamente aborrecedor, mas os culpados somos nós mesmos, porque, como lhes disse, um homem é o que é sua vida, se nós não modificamos a nossa vida, iremos repeti-la incessantemente. Desencarnamos e voltamos ao corpo, para quê? Para repetir o mesmo; voltamos a desencarnar para voltar ao corpo novamente e repetir o mesmo, e chegará o dia em que teremos que irmos “com a nossa música para outra parte”, teremos que descer às entranhas do mundo, até a Segunda Morte.
Não se podem evitar essas repetições, que tem o nome de Lei da Recorrência, tudo volta a acontecer tal como sucedeu antes. Mas, por que, dirão vocês, temos que repetir tudo de novo? Antes de tudo que saibam que o Eu não é algo meramente autônomo ou auto-consciente, ou diríamos, muito individual, não o Eu, ou Ego, é uma soma de Eus, é plural. A Doutrina dos Muitos, tal como é ensinado no Tibete Oriental serve de fundamento para explicar a pluralidade dos Eus.
Lembrem-se que o grande Cabir Jesus, dizem que tirou do corpo de Maria Madalena sete demônios, ou seja, os sete pecados capitais: a ira, a Cobiça, a Luxúria, a Avareza, o Orgulho, A Preguiça e a Gula.
E cada um desses sete pecados capitais é uma cabeça de Legião, como eu lhes disse anteriormente: “ainda que tivesse mil línguas para falar e descrever, não conseguiria enumerar todos os nossos defeitos”…
Cada defeito é um Eu em si mesmo, assim é que temos muitos Eus-defeitos e não estamos errados quando os qualificamos de “diabos”… No Evangelho Cístico, perguntou-se ao possesso pelo seu verdadeiro nome e ele respondeu: “Legião é o meu verdadeiro nome!” Cada um Eu-demônio ou Legião, quer controlar o cérebro, quer controlar os Sete Centros principais da máquina humana, cada um é como se fosse uma outra pessoa dentro de nós mesmo, se dissermos que dentro da nossa Personalidade vivem muitas pessoas, não estaremos errados, pois assim é na verdade. Assim é que a repetição mecânica dos eventos da nossa existência passa se deve a multiplicidade do Eu.
Exemplifiquemos, suponhamos que numa existência, na idade de 30 anos, nós brigamos num Bar, caso comum de acontecer na vida, principalmente quem gosta de freqüentá-los, o defeito da Ira foi o personagem principal dessa cena. Depois da morte, esse Eu-defeito continua na Eternidade e na nova existência, permanece no fundo da nossa “subconsciência” , aguardando que chegue a idade dos 30 anos para voltar ao bar; em seu interior existe ressentimentos e deseja encontrar-se com o sujeito daquele evento. Por sua vez, o outro sujeito, que teve parte naquele evento trágico, também sente o mesmo, o Eu quer vingar-se, pois ele o Eu, permanece no fundo do subconsciente, aguardando a oportunidade para entrar em atividade. Conclusão: ao chegar à idade de 30 anos, o sujeito, ou melhor, o Eu da Ira, diz: “Bom eu tenho de me encontrar com aquele…”, e o outro por sua vez, também pensa o mesmo.
Aí, telepaticamente, ambos se põem de acordo, e se encontram em algum bar, se encontram fisicamente, em sua nova existência e repetem a mesma cena, tal qual a da existência passada. E sinceramente, levados inconscientemente a repetir a mesma coisa, ocorre a tragédia.
Vejamos o caso de alguém que na idade de 30 anos, na sua existência passada, teve uma aventura amorosa, aquele Eu da aventura continua vivo depois da aventura e mais além da morte, continua vivo na Eternidade. Ao regressar, ao reincorporar num novo corpo, aquele Eu da aventura segue vivo, aguardando no fundo da subconsciência, nos repliques mais inconscientes da vida, a psique, o momento de entrar novamente em atividade e quando chega a idade da aventura passada, aos 30 anos de idade, diz: ‘este é o meu momento de sair e buscar a dama dos meus sonhos…”
Por sua vez, o Eu da dama de seus sonhos, o Eu da aventura diz o mesmo, e por debaixo dos Eus, se comunicam telepaticamente e se encontram novamente, repetindo a aventura. Assim é que nós, ainda que pareça incrível, não fazemos nada, tudo acontece, repetindo tudo mecanicamente, nem sequer temos o “Livre-Arbítrio”, tudo se repete…Entretanto, há uma pequena margem de arbítrio, é muito pouca, imperceptível, mas se soubermos aproveitar, poderemos então nos transformamos radicalmente e nos libertarmos da Lei da Recorrência, mas temos que saber aproveitá-la, como?
Na vida prática temos de desenvolver um pouco mais a auto-observação, quando se aceita que tem uma psicologia própria, começa a observar a si mesmo e quando alguém começa a observar-se, começa também a tornar-se diferente de todo mundo. Na rua, em casa, no trabalho, onde os nossos defeitos, que levamos escondidos dentro de nós, afloram espontaneamente e se estivermos alertas, teremos a oportunidade de vê-los.
Defeito descoberto deve ser analisado através da reflexão e da meditação Íntima do Ser, com o objetivo de entendê-lo. Quando chegamos a compreender tal defeito, então estaremos prontos para desintegrá-lo atomicamente.
Como podemos desintegrá-los? Necessitamos de um poder que seja superior ao da Mente, porque ela, por si mesma não pode alterar fundamentalmente nenhum defeito psicológico, no máximo, ela pode rotulá-lo com diferentes nomes, passar de um nível de entendimento, mas jamais ocultar ou desintegrá-lo. Tal Poder no Orienta, na índia, se chama DEVI KUNDALINI, a Serpente Ígnea dos nossos mágicos poderes; como já disse antes, em Tenochtitlan a chamavam de TONANTZIN; entre os alquimistas medievais recebe o nome de STELLA MARIS, a Virgem do mar. Entre os hebreus, ADONIA; entre os cretenses, CIBELE; entre os egípcios ÍSIS, a Mãe Divina que nenhum mortal conseguiu levantar o seu véu; entre os cristãos, MARIA, ou seja, DEUS-MÃE.
Temos muitas vezes pensamos em Deus como Pai, mas vale bem a pena pensar em Deu como Mãe, como Misericórdia, como Amor… Deus-Mãe habita no fundo da nossa psique, ou seja, está no nosso Ser, poder-se-ia dizer que Deus-Mãe é uma parte do nosso próprio Ser…
Há muita distinção do entre o “SER” e o “EU”, são incompatíveis, como a água e o azeite, não se misturam. “O Ser é o Ser e a razão de Ser é o mesmo Ser”. É o que é, o que tem sido e o que será para sempre; é ávida que palpita em cada átomo, como palpita em cada Sol.
Assim é que Deus-Mãe é uma variante do nosso próprio Ser, mas derivado, isso significa que cada um de nós, de fato tem a sua Mãe Divina particular, individual, a Kundalini, com dizem os hindus. Estou de acordo com esse termo. Considero que todos nós podemos invocar a Divina Mãe Kundalini, em meditação profunda, suplicando-lhe que desintegre aquele “Eu-defeito” que compreendemos perfeitamente através da meditação. Dessa forma, a Divina Mãe Kundalini e desintegrará o “Eu-defeito” ao pó cósmico.
Ao desintegrarmos um defeito liberamos energia, liberamos uma percentagem da Consciência, pois cada um dos Eus-defeitos há certa percentagem da consciência que está presa; assim ao desintegrarmos um defeito, liberamos Essência Anímica, e ao desintegrarmos todos os nossos defeitos psicológicos, que carregamos em nosso interior, libertaremos completamente a nossa Consciência e assim poderemos ouvir, sentir, tocar e ver os grandes Mistérios da Vida e da Morte, experimentando por si mesmo e de forma direta, isso que é o Real, que é a Verdade, isso que está além do corpo, dos afetos e da mente…
Temos de experimentar a Verdade, assim como, quando colocamos o dedo numa chama que nos queima, a Verdade que está além do corpo, dos afetos e da mente…. E só poderemos experimentar a Verdade na ausência total do Ego. O Intelecto, por mais brilhante que seja, por mais famosas teorias que possua, não é a Verdade, como dizia Goethe em “Fausto”: “Toda teoria é cinzenta e só e verde a árvore de frutos dourados, que é a vida…” Assim é que nós necessitamos desintegrar o Ego da psicologia para libertar a Consciência, só assim chegaremos a experimentar a Verdade.
Jesus Cristo, disse; “Conhecereis a Verdade e Ela os libertará!” Quando alguém consegue libertar a sua Consciência, destruindo o Ego, se liberta da “Lei da Recorrência”, faz da sua vida uma obra de maestria, se converte num Gênio, num Iluminado, no sentido mais completo da palavra. Se nós dissolvêssemos o Ego, com a Consciência Desperta em cada um de nós, haveria Paz e Amor sobre a face da Terra.
A Paz não é questão de propaganda, nem de apaziguamentos nem de exércitos nem de OEA nem de ONU. A Paz é uma substância que emana do Ser, vem lá de dentro do fundo do Absoluto, dentro de nós mesmos. Enquanto existirem guerras dentro de nós, enquanto existir a discórdia dentro de nós, enquanto existirem os pecados capitais dentro de nós, tais, como a Ira, a Cobiça, a Luxúria, a Gula, a Avareza etc., não haverá Paz no mundo!
Alguns sonhadores, adormecidos, afirmam que lá pelo ano de 2001 ou 2007 em diante virá a Era da Fraternidade, do Amor e da Paz. Mas eu aqui pensando em voz alta, pergunto a mim mesmo, como também a vocês: De onde vamos tirar essa Era de Fraternidade, de Amor e de Paz entre os homens de boa vontade? Vocês acreditam que o Eu da Psicologia, o Ego, com os seus ódios, rancores, invejas, ambições, luxúrias, etc., poderá criar uma Idade de Amor, de Felicidade?
Obviamente que não!
Para que reine, de verdade, a Paz no mundo, temos de morrer em si mesmos, temos de destruir de nós o que temos de inumanos, o ódio que carregamos, as invejas, a ira, a fornicação, que nos tornam bestiais… Continuando tais defeitos psicológicos dentro de nós, o mundo não será diferente do que é, ou pior, cada vez mais vai se tornando mais violento, porque através do tempo e Ego vai ficando cada vê mais forte e se manifestando com mais violência e o mundo tornando-se cada vez mais tenebroso e chegará o dia, que está próximo em que nós não sobreviveremos à essa violência, porque uns aos outros se destruirão violentamente.
Chegará o dia em que no mundo a violência alcançará o máximo da sua expressão e desta forma, ninguém terá segurança, em qualquer parte desse planeta…
Por isso, caríssimos irmãos, acredito que a solução de todos os problemas da humanidade está em dissolvermos o Ego…
Até aqui, as minhas palavras.
Paz Inverencial!
Grande Samael, obrigado pelas mensagens, são de valores incalculaveis para todos nós!
Grande Abraço
Esse texto é de quê livro de samael?
É uma das mais de 250 conferências proferidas pelo Mestre Samael.
viu me desculpa, mas quem foi que viveu morreu e voltou pra contar toda essa história, ou estamos vivendo no ultimo ciclo da vida pois nos evangelhos de Cristo diz: ao homem é licito nascer e morrer uma única vez. ou o que JESUS CRISTO diz não vale nada.
Airton, que bom que você tem inúmeros questionamentos sinceros. Continue estudando a sagrada e imortal Gnose, e você achará mais e mais respostas dentro de toda a simbologia sagrada contida na Bíblia.
Quem estudar Simbologia, Cabala, Magia, Esoterismo puro e toda a sabedoria iniciática poderá entender a Bíblia.
É lamentável estudá-la ao pé da letra, e é isso que os “profanos” têm feito ao longo de milhares de anos…
Samael, o Avatar da Era de Aquário, escreveu este texto a aproximadamente uns 50 anos atraz. O que Ele nos coloca no final deste texto está aqui! Vemos claramente que ao longo dessas décadas a vida da humanidade só piorou e a humanidade está se bestializando.
Olá,gostaria de convidar á todos os buscadores da verdade,aqueles que ainda possuem anelos espirituais transcendentais,coisa muito raro nos dias de hj…que se realmente querem avançar no caminho espiritual façam o curso de gnose/gnosis ;questionem e pratiquem os ensinamentos recebidos de coração…continuamente …após fazerem primeira câmara,ou fase “A” comecem a ler e estudar o livro “A divina Comédia” de Dante Alighieri e verão por sí mesmos,a realidade e a atualidade dos ensinamentos gnósticos..que se nós não praticarmos os 3 fatores de revolução da consciência,seremos sem dúvida alguma ha bitãntes destes fossos ou circulos infernais,ou zonas inferiores do abismo,se nós compreendermos a necessidade de praticar a morte psicológica de instãnte á instãnte,mais tarde comprovaremos que a segunda morte ,não consiguirá nos pegar..que tivemos a devida vontade e coragem de deixar de sermos quem sempre fomos..ha que se ter coragem para se tornar um estudante gnóstico..e ir contra os sistemas do mundo…e suas fascinaçoes..rumo ao ser ,rumo ao cristo intimo..a fazer a vontade do pai ou kether da kaballáh hebraica.. A divina comédia de Dante Alighieri nós dá impulso desde que tenhamos um minimo de conhecimento gnóstico..a praticar a doutrina da síntese de Samael aun Weor intensamente..é sem dúvida um complemento maravilhoso da obra sim há inferno,diabo e kharma do mestre Samael..gostaria de trocar idéias com pessoas e estudantes do brasil e do mundo a respeito desta doutrina revolúcionaria msn:[email protected] /abraçõ forte á todos..Paz inverencial Dago
esse texto me deu um insigth do tipo : eu poderia já ter morrido em outra dimensão, ou poderia ter casado, ou poderia ter filhos etc..
Existe DENTRO DE VOCÊ um país psicológico sim, onde somos e fazemos coisas que na maioria das vezes nem sonhamos.
O Trabalho Psicológico é conhecer e reconhecer esse país psicológico (ou Babilônia) e com o tempo destruí-lo, para que nasça o que a Bíblia chama de A JERUSALÉM CELESTIAL.
uma pergunta…se o mal for aniquilado de vez, Deus terá apenas uma polaridade? Que seria a positiva ? Será que a finalidade da Vida é excluir o mal de si ??
Isso de Mal e Bem são conceitos criados pela mente humana.
O que existe, sim, é o Dualismo do Universo, representado no taoísmo por Yin e Yang.
Na gnose usam-se dois termos nesse dualismo: Energetismo positivo e Energetismo negativo…