A realidade sobre a Lua

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Notícias alarmantes de última hora enfatizam a ideia de que gregos e troianos estão a ponto de alunissarem. Certo escritor muito inteligente dizia:

“Quando o homem chegar à Lua, deverá despojar-se de pátrias e bandeiras, de armas destruidoras e ambições imperialistas.

Deverá, sim, levar a consciência da sua ‘humanidade’ e seus melhores equipamentos científicos para a investigação da verdade, para ver o que há dentro das crateras, mares e elevadas montanhas de Selene, com o objetivo de prover a Terra com metais e demais recursos que da superfície lunar se possa extrair.

Seria iníquo e criminoso aproveitar tais recursos para fins bélicos, fazendo valer ‘direitos de conquista’ pretendendo, com isso, a posse da superfície lunar para um ou dois países somente, estabelecendo ‘pequenas Américas ou pequenas Rússias’.

Estrutura complexa fotografada pela Nasa, criada por mãos humanas
Estrutura complexa criada por mãos humanas e fotografada pela Nasa

Não haveremos de levar supostas superioridades raciais à Lua, ou o predomínio das nações fortes sobre as fracas.

Chegando a estabelecer colônias selenitas, não haveria cárceres ou presídios, senão comunidades onde o cooperativismo, a fraternidade e o sacrifício mútuo seriam as condições de uma sobrevivência em seu princípio precárias e quem sabe até dolorosas”.

Belas palavras, magníficas intenções, sublimes votos, mas, infelizmente, a crua realidade da vida é diferente. Tais frases são como para os anjos, enquanto nós somos perversos demônios. Que Deus abençoe os sublimes anelos desse autor! Bem que gostaríamos que todas as pessoas pensassem como ele, porém, por desgraça, a coisa é bem diferente.

A maldade, nesse caso, começa precisamente com a “Torre de Babel”, ou seja, o absurdo sistema de foguetes cósmicos, produto vital da ignorância. Naves extraterrestres tripuladas por pessoas de outros mundos seriam o indicado, porém, isso exige um esforço maior e é notório que os terrícolas odeiam mortalmente o caminho reto.

Reduzir a pó o Eu psicológico, fazer boas obras, eliminar as guerras, abolir as fronteiras etc. significa abominação para os malvados, e, obviamente, tais condições são fundamentais para se poder utilizar a navegação cósmica.

Qualquer humanidade planetária que preencha esses requisitos recebe as naves cósmicas (os discos voadores). O sistema de foguetes transgride a Lei. Antiquíssimas tradições dizem que os Titãs da Atlântida quiseram assaltar o céu e foram fulminados pelo terrível Raio da Justiça Cósmica.

Que estranhas estruturas seriam estas, fotografadas em solo lunar?
Que estranhas estruturas seriam estas, fotografadas em solo lunar?

Nós, terrícolas deste século, estamos agora no final de uma nova encruzilhada. O encontro pessoal com os “Gênios” faz-se inevitável. O evento poderia se realizar em Selene ou em Marte; em todo caso, os fatos falarão por si sós.

Logo chegará o momento de prestar atenção às condições. Estamos diante do dilema do Ser ou não Ser da filosofia. As profecias deverão se cumprir de um jeito ou de outro, da maneira como foram escritas. Ou o Reino dos Céus se estabelece na Terra ou o aniquilamento de seus habitantes será o resultado inevitável.

A escolha pertence ao próprio homem, porém, a responsabilidade inicial descansa sobre os ombros dos líderes espirituais de todo o mundo. Estas afirmações da presente Mensagem de Natal 1969-1970, em outros tempos, teriam causado risos, mas agora tudo é diferente porque gregos e troianos estão prestes a alunissar (Nota do GnosisOnline: o homem alunissou pela primeira vez em meados de 1969, ano em que este texto foi escrito, portanto, era tema da moda nesse período).

Foguetes Cósmicos cada vez mais poderosos serão inventados e muita gente viajará até a Lua nas décadas futuras. Inquestionavelmente, a Grande Rameira exportará para Selene todas as suas abominações.

Resulta patente, claro, manifesto, que em nosso vizinho satélite os terrícolas estabelecerão hotéis, casas de todo tipo como cabarés, casas de jogos, bordéis etc. etc. etc.

A noite lunar, que dura cerca de 14 dias consecutivos, dará aos turistas um espetáculo maravilhoso. A atmosfera lunar, mesmo negada enfaticamente pelos astrônomos, existe de fato, ainda que de forma muito rarefeita.

Estruturas naturais, criadas pelo acaso, segundo a ciência convencional. Você acredita nisso?
Estruturas naturais, criadas pelo acaso, segundo a ciência convencional. Você acredita nisso?

É inquestionável que a não existência de uma atmosfera lunar igual à terrestre não se constitui em obstáculo para que o nosso vizinho satélite possua certa “ionosfera”. O campo ionosférico lunar tem pouca espessura, permitindo, entretanto, a produção de fenômenos luminosos de natureza termoelétrica.

Tais fenômenos podem explicar por si mesmos a aparição de manchas variadas e de pontos de grande luminosidade ou brilho, observáveis nas noites de lua cheia.

A decomposição dos elétrons e dos íons em pósitrons e negatrons ou antipósitrons, evidentemente, aproxima-nos do conhecimento profundo dessas maravilhosas zonas eletromagnéticas de grande condutibilidade elétrica.

A atmosfera lunar, que é bastante tênue ou pouco espessa, poderá ser melhorada artificialmente com meios e procedimentos científicos adequados.

O corpo celeste que foi motivo de fascínio para a humanidade arrancou esta primeira impressão de Lovell: “Parece gesso ou areia da praia de cor acinzentada”.

A Lua, da maneira como foi captada pela nave Apolo 8 e enviada à Terra, foi descrita pelos astronautas norte-americanos como imensa, vasta, desolada e impenetrável. Algo assim como uma gigantesca pedra-pome. É ostensível e manifesto que a Lua é um mundo morto, um cadáver cósmico.

É espantosa e ridícula aquela absurda afirmação de que a Lua seria um mundo em formação. Também é um despropósito afirmar que a Lua é um pedaço da Terra lançado ao espaço. Em alguns lugares bastante remotos da superfície lunar ainda existem resíduos incipientes de vida vegetal e animal. É inquestionável que, no subsolo lunar, há possibilidades de água em alguns lugares.

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Os exploradores do solo selenita muito em breve poderão constatar a realidade daquela ponte de que nos fala Keyhoe, cuja observação se atribui a John J. O’Neill, editor científico do jornal Herald Tribune.

É claro que tal ponte foi colocada por criaturas inteligentes, não se tratando, pois, de um simples fenômeno natural. A Lua é um satélite da Terra exclusivamente no que se refere à mecânica celeste. Considerando isso de um ponto de vista mais filosófico, podemos e até enfatizamos a ideia de que a Terra é um satélite da Lua.

Por mais surpreendente que pareça esta insólita declaração, não deixam de confirmá-la certos conhecimentos científicos. São evidências notáveis a favor: as marés, as mudanças cíclicas em muitas formas de enfermidades que coincidem com as fases lunares, observadas também no desenvolvimento das plantas e nas marcadas influências nos fenômenos de gestação e concepção humanas.

A Lua nasceu, cresceu, envelheceu e morreu como qualquer mundo do espaço infinito. A Lua foi um planeta vivo no passado Grande Dia Cósmico, quando então teve abundante e rica vida mineral, vegetal, animal e humana. A Lua é a mãe da Terra e gira incessantemente em torno da sua filha como se fosse de fato um satélite.

A Lua, portanto, representa o papel principal e de maior importância, tanto na formação da própria Terra quanto no referente à povoação com seres humanos.

Sem dúvida, ao exalar seu último suspiro, a Mãe Lua transferiu para a sua filha (a Terra) todos os seus poderes vitais. Sob a superfície lunar, no subsolo da Lua, os arqueólogos poderão descobrir as ruínas de cidades que existiram no Mahavântara passado. Evidentemente, a Lua poderá ser utilizada como plataforma cósmica para futuras viagens a outros mundos habitados.

Qualquer Jivanmukta ou Mahatma poderá verificar, por si mesmo, as manifestações precedentes do mundo lunar. Em outros tempos, a Lua foi a morada dos selenitas e na sua superfície evoluíram e involuíram sete raças humanas.

De acordo com a sábia Lei de Recorrência, que se processa sempre em todos os mundos, a primeira raça humana selenita foi uma geração de gigantes. Fundamentados nessa Lei, podemos compreender, sem muita dificuldade, que as últimas famílias selenitas foram bastante pequenas em estatura, liliputianos.

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É inquestionável o regresso involutivo daquela humanidade selenita até o estado germinal elementar e primitivo. O repouso dos germes elementares durante a Grande Pralaya é de fato um axioma da sabedoria antiga. A Lei do Eterno Retorno tornou possível o novo desenvolvimento dos germes elementares da vida.

A Lei de Recorrência repetiu todo o processo evolutivo e involutivo de tais germes lunares aqui em nosso planeta Terra (recordemos que nosso mundo é “filho de Selene”). Se tudo se repete, indubitavelmente a história da humanidade terrestre é uma repetição no tempo dos anais de Selene.

Em um futuro distante, a humanidade terrestre regressará ao estado germinal, elementar e primitivo e, então, a Terra será uma nova lua.

Samael Aun Weor, Meu Regresso ao Tibet

5 COMENTÁRIOS

  1. “Reduzir a pó o Eu psicológico, fazer boas obras, eliminar as guerras, abolir as fronteiras etc. significa abominação para os malvados, e, obviamente, tais condições são fundamentais para se poder utilizar a navegação cósmica.”

    Poderíamos aprender muito com os irmãos de outros mundos.
    Por enquanto a humanidade esta bem longe de ter uma colônia habitável na Lua, mesmo uma ida tripulada a Marte ainda não é possível.

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