Por Samael Aun Weor (da maravilhosa obra O Quinto Evangelho):
Bem, hoje temos de aceitar as coisas como são, na verdade é que a nossa Consciência se encontra dormindo e presa nos Egos, e isto é terrível. Os habitantes da Terra são anormais, têm uma psique subjetiva, incoerente e imprecisa. Agora vocês podem deduzir as conseqüências…
Dificilmente seria possível a um casal humano (marido e mulher) ser feliz; dificilmente seria possível que reinasse a paz entre as nações, dificilmente seria possível que as pessoas tivessem uma conduta reta, movida pela ética e pelo amor. O estado de inconsciência humana é espantoso, e sua anormalidade é total.
Temos citado os sete pecados capitais, observem vocês o desequilíbrio que os mesmos originam, observem cuidadosamente um sujeito com raiva: os olhos saltam, pronunciam-se palavras incoerentes, dizendo palavrões, apertando os punhos das mãos, com trincar dos dentes. Inquestionavelmente, um sujeito assim, num mundo avançado seria levado não à cadeia, mas a uma clínica, o que é diferente, pois ele é um enfermo mental, um anormal.
Observem um avarento, ele deseja de forma desmesurada um punhado de dinheiro, talvez uma casa maior; com o tempo pensa em se tornar muito rico… Ou deseja um pedaço de terra sem função social; é um anormal, é comum entre eles a preocupação quanto ao trabalho, e deseja avidamente obter promoções em algumas grandes empresas e com tal estresse adquire no seu organismo úlceras estomacais e fica apavorado ante a possibilidade de não realizar uma venda, ou de perder tudo…
Olhem agora um luxurioso, que atua como as bestas e talvez pior ainda, porque vocês nunca viram um touro buscar sexualmente a sua fêmea quando ela está desenvolvendo o seu mênstruo universal. O luxurioso é capaz de tudo isso e mais ainda. Pode converter-se num violentador, e neste caso é pior que os brutos, é algo impossível de descrever com palavras um demente satírico, produto de tais criaturas que sempre vão ao fracasso.
No terreno da literatura temos Satíricon, obra que Petrônio escrevera na época da decadência romana. Uma vez estudei tal livro, não de forma total, cheguei até a metade e o joguei com grande asco. Sem dúvida, essa obra foi muito apreciada nas épocas de Nero e pelos retóricos de Roma.
O que diremos dos invejosos? Quanto eles sofrem para adquirir o bem alheio! Se tiver um automóvel, choram e desesperam-se quando vêem que um vizinho seu tem um carro melhor; se a sua casa é humilde, sofrem o indizível se um amigo tem uma casa melhor. Sempre questionam como é possível que seu amigo tenha uma mansão mais bela, se ele foi seu companheiro de escola. Por que ele tem muita sorte, “e aí vem a calúnia”, provavelmente andou fazendo algo não respeitável para adquirir mais do que eu etc.
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