Falamos muito sobre o ego e as vezes esquecemos de algo…
Algo que se não dedicarmos a eliminar, podemos esquecer o trabalho sobre o ego.
Desde a infância fomos criando uma personalidade. Com os exemplos exteriores, conceitos e comportamentos equivocados, criamos uma falsa personalidade.
Baseada em forma de atuar, pensar e sentir falsos.
Complexos (vaidade, ficar hora se arrumando para admirar a beleza, tenho dinheiro e sou melhor, tenho títulos, sou feio, tenho medo de falar em público, sou político, o religioso fanático, mais inteligente, etc). De uma falsa personalidade surge a mitomania.
A personalidade está formada pelo tempo. Está na 4ª dimensão.
Não é dentro do tempo que se processam a mecânica do ego? E seu veículo é a personalidade. Por isso, devemos viver o momento para expressar a consciência e não o tempo.
Aqui está a personalidade (desde que nascemos até agora), sempre vivendo no tempo. Rememorando como já fomos fisicamente, com muitas fotos do passado (aniversário de 15 anos, ali no balneário, etc) não deixando ser como somos no momento.
Viver o momento é expressar a inspiração e a contemplação.
E a memória da personalidade (o passado), acabará se convertendo no futuro, para buscar repetir o que passou.
A personalidade é o que reveste um eu. Não há como eliminar um eu se a personalidade vem em sua defesa.
A santidade é um caminho antes da Maestria. E para ser santo se deve eliminar a falsa personalidade.
Não ser enamorados de nós mesmos.
Um santo não se importa como é… Alto, magro, gordo, feio, bonito, melhor, pior, fraco, forte, brasileiro, argentino, doutor, rico, pobre, com medo do que dirão, de falar em público, melhor instrutor, maior conhecedor, analfabeto, etc.
Lembremos Franscisco de Assis quando dizia:
“Se cômo, o que dou?” Onde se importava primeiramente com o próximo e não consigo primeiro.
A falsa personalidade sustenta a reação do ego.
Ex: Se a pessoa tem o conceito que é mais inteligente, esse conceito que adquiriu em vida pela falsa personalidade vai sustentar a reação de um eu do orgulho, quando dizerem que ela não é inteligente. E se não tem esse conceito, quando dizerem que ela não é inteligente, pode reagir um eu, mas a falsa personalidade não vai sustentá-lo.
Alimentamos a personalidade com a mente e a psique.
O que conceituamos de NÓS e o que conceituaram de nós e nós aceitamos. Essa é a falsa personalidade.
Uma vez que a falsa personalidade seja eliminada, o ego não tem em que sustentar-se e o trabalho sobre ele fica mais fácil. Senão, será impossível eliminá-lo. Tem-se que primeiro eliminar a casa onde ele se encontra, para que possamos vê-lo.
Muitos egos concentrados vem a formar as características do traço psicológico característico de nossa personalidade.
Negar-se a si mesmo… Que importa que nos digam… feio… louco… Quem se preocupa com isso é a falsa personalidade.
“Não sou mais porque me elogiam, nem menos porque me vituperam”
A falsa personalidade é gregária. Imita as pessoas, seja por afinidade, medo…
Devemos aplicar a psicologica do contrário à falsa personalidade. Fazer o contrário do que ela quer… Deixar que as pessoas pisem em nossa personalidade e não defendê-la.
E se integrar onde estamos… Se estamos num campo, sejamos o campo e não o “boneco” que está ali no campo…
Na desencarnação, não teremos mais a personalidade e o corpo, e as coisas… Então porque não eliminá-la agora?
Para que possamos ter a expressão das virtudes da Essência em vez de sustentar as reações do ego e não conseguir compreendê-lo…
As chaves estão em:
Negar-se a si mesmo. Não reagir.
Integrar-se com a natureza, com seu Ser e não com a personalidade.
Chave SOL e Auto-observação. Viver o momento.
Mudar a forma de pensar.
Deixar que os eventos e pessoas dilacerem nossa personalidade. Não defendê-la.
Colocar a Obra do Cristo acima de tudo.
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