A ideia de que a música afeta a saúde e o bem-estar das pessoas já era conhecida por Aristóteles e Platão. Somente na segunda metade do século 20, porém, os médicos conseguiram estabelecer uma relação entre a música e a recuperação de seus pacientes.
No final da Segunda Guerra Mundial, músicos foram chamados para tocar em hospitais como forma de auxiliar o tratamento dos feridos. Como a experiência surtiu resultados positivos, as autoridades médicas dos Estados Unidos decidiram habilitar profissionais para utilizar criteriosamente a música como terapia. O primeiro curso de musicoterapia foi criado em 1944, na Universidade Estadual de Michigan.
A música pode representar mais que uma habilidade para tocar um instrumento ou cantar. Pode ser um instrumento de saúde, desenvolvendo potenciais, atuando na prevenção ou no tratamento de questões como o estresse. A musicoterapia é uma modalidade que pode ser usada individualmente, em família ou em grupo.
Por meio dos sons, podemos tocar outras instâncias. É o que mostra a musicoterapia, ao buscar desenvolver potenciais, restaurar funções de saúde do indivíduo através de reabilitação, prevenção ou tratamento.
”É uma modalidade de trabalho que se utiliza da música e de elementos constituintes da música numa relação terapêutica para ajudar a pessoa a atender as suas necessidades. Destina-se a pessoas que têm alguma deficiência, algum distúrbio psíquico como depressão, autismo, esquizofrenia, assim como a atendimentos geriátricos ou pessoas que buscam autodesenvolvimento”
Pesquisas revelaram que: As ondas sonoras provocam movimento do protoplasma celular; sementes estimuladas musicalmente possuem traços aprimorados… A música afeta o nível de vários hormônios, inclusive o cortisol (responsável pela excitação e pelo estresse), testosterona (responsável pela agressividade e pela excitação) e a oxitocina (responsável pelo carinho). Assim como as endorfinas, a serotonina (neurotransmissor que faz a comunicação entre os neurônios).
O treinamento musical favorece o desenvolvimento cognitivo, atenção, a memória, a agilidade motora, assim como cria uma experiência unidade entre linguagem, música e movimento. Pitágoras dava à terapia pela música o nome de purificação. Sua música curativa se propunha a equilibrar as quatro funções básicas do ser humano: “Pensar, sentir, perceber e intuir”.
“A música responde a uma fonte poética de criatividade através de um cérebro que ressoa em resposta às solicitações de um cosmos que fala a ele.” O fato de geralmente encontrarmos acordes e intervalos consonantes em diferentes culturas musicais parece ser causado, portanto, um tendência herdada dos mamíferos de preferirem tais combinações sonoras (consonantes).
Se considerarmos apenas a influência do ambiente e da tradição, torna-se por outro lado difícil imaginar de que modo um aspecto tão específico como as relações sonoras harmônicas pôde se desenvolver de maneira tão independente em diferentes culturas musicais através dos tempos, assim como em ratos sem treinamento prévio – e tudo ao acaso.
Esse fato implica que deve existir alguma predisposição neurobiológica que faz com que determinadas combinações sonoras some de um jeito especial ao ser humano.
Quando as ondas sonoras alcançam o ouvido, o tímpano é acionado como uma membrana microfone, vibrando com a freqüência do som.
As vibrações são transmitidas através dos ossículos do ouvido médio para a cóclea e, então, movimentam as fibras de uma membrana que está no interior da cóclea.
Essa membrana (basilar) é composta de “cordas” transversais, entrelaçadas, cada uma afinada com uma frequência/altura específica. Devido às leis da ressonância e da estrutura da membrana, as vibrações da membrana (deslocamento) serão maiores na “corda” que está afinada com a frequência em questão.
Cada nota terá uma localização específica ao longo da membrana – da mesma forma como as cordas de uma harpa ou de um piano.
As “cordas” no ouvido interno são acionadas pela ressonância, de um modo bastante semelhante ao que ocorre quando se levanta a tampa do piano e se grita no seu interior, enquanto se aperta o pedal direito; o piano “responde” com um som fraco correspondente à altura do grito devido às vibrações (ressonância) nas cordas afinadas com o grito.
Achei um maxiimo esse site*–* beijos continuem assim u_u
eu acredito que seja verdade estes eu gostei muito
Olá Estou no 5 semestre do curso de musicoterapia, e fiquei muito contente com o relacionamento da música com a Gnose. Gostaria de me aprofundar mais no assunto sobre Musicosofia.
Bom saber que estamos no caminho certo!
Parabéns!
Olá !
Estou no sexto período do Curso de Graduação em Ciências das Religiões na UFPB-João Pessoa, tenho desejo de desenvolver meu Trabalho de Conclusão de Curso dentro da área de Música e Religião, gostaria de receber material necessário que me dê subsidio para a execução do meu trabalho.
Agradeço !
Ester
Oie, sou Filóloga e quando me formei em Letras Português/Inglês, minha monografia foi a respeito da Música e suas influências… Então, agora estou escrevendo meu segundo livro usando o meu tema de minha monografia e adorei esse texto do seu site, conheço ele de 2001 e agora novamente aqui estou e queria saber se você poderia me informar se esse texto é de sua autoria. Caso não, é a fonte, por favor? !
A autoria é de Ali Onaissi.